Pirenópolis se prepara para início da reabertura gradual do turismo no dia 14 de agosto

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Esta semana Pirenópolis está vivendo um momento de eferverscência com a retomada dos empregos. A expectativa é que mais de mil pessoas sejam recontratadas. A cidade está se preparando para reabrir, obviamente de forma gradual, obedecendo a todos os protocolos de segurança e as normas da vigilância sanitária. Inicialmente, houve demissões em massa, foram demitidos cerca de 90% dos empregos ligados ao turismo.

Várias ações estão sendo desenvolvidas em todos os segmentos que compõe o trade turístico, como investimentos, treinamentos e a conscientização sobre a importância de todos continuarem na luta contra o novo coronavírus. Sem dúvida alguma, neste momento de dificuldades, é fundamental garantir a saúde, a vida dos moradores e também o retorno da economia do município, mantendo os postos de empregos, gerando renda para os cidadãos e garantindo mais dignidade às pessoas..

Conforme José Peixoto, que é gerente de pousada e quase foi demitido, essa semana está sendo um momento de muita expectativa. “O desespero inicial diante de tantas demissões, está diminuindo e dando lugar à esperança, pois com a reabertura no próximo dia 14, estamos voltando a ocupar nosso cargos, para trabalharmos”.

É importante ressaltar que, a reabertura para o turismo, de forma gradual, só poderá ocorrer se os estabelecimentos atenderem a todos os protocolos de segurança, para não oferecer riscos à saúde dos moradores, empresários, trabalhadores e turistas. Diante de disso, as empresas estão comprometidas em atender todas as medidas de segurança e a obedecer somente ao percentual permitido, que é de 65 % da capacidade.

A preocupação para que Pirenópolis seja uma cidade segura é muito grande por partes dos empresários, visando certificar os estabelecimentos do setor turístico do município de acordo com os cumprimentos de critérios para adequação das suas instalações e procedimentos para atender protocolos sanitários, de segurança e qualidade no atendimento.

Muitas empresas, entre pousadas, bares, restaurantes e atrativos não irão abrir agora, outras no próximo dia primeiro e outras tantas, somente dia 15 de setembro.

de acordo com Victor Figueiredo, advogado e representante de um escritório de contabilidade local, no decorrer da semana, mais ou menos 280 contratos de trabalho estão sendo firmados. “Esse novo cenário é bastante positivo, a economia da cidade irá girar novamente e as pessoas terão mais dignidade e segurança com a volta de ocupação de seus cargos”, justificou.

A maioria dos empresários afirmam que há uma necessidade urgentíssima dessa retomada, mesmo tendo que atender inúmeras exigências e investimentos para a adequação,pois são protocolos severos e muito complexos, mas que estão dispostos a enfrentar para preservar vidas dos colaboradores e da população. “O que tem que se feito, é conscientizar mais a população, sobre o contágio interno. Que todos sigam rigorosamente os protocolos individuais, pois as empresas estão investindo pesado para evitar o contágio”, disse um deles.

O presidente da Associação dos Bares, Restaurantes e Moradores da Rua do Lazer, Jairo Mendonça Filho, ressalta que essa semana está sendo muito importante para a sociedade local, no sentido de restabelecer um pouco a dignidade das pessoas, diminuir a expectativa e a ansiedade. “Temos que fazer o enfrentamento do problema e saber conviver com o vírus, através da conscientização e proteção individual. O pior impacto sofrido até o momento foi a falência de vários empreendimentos, haja visto que de 17 restaurantes da Rua do Lazer, a expectativa é que voltará apenas 5. Dos 200 restaurantes que existiam em Pirenópolis antes da pandemia, infelizmente a tendência é que volte a abrir suas portas novamente somente 20. Houve um apocalipse econômico e social, mas de agora em diante iremos reverter esse cenário. É uma necessidade, é fato! A maior preocupação dos empresários é com relação à saúde, ficamos esse tempo todo parado, nos preparando com todas as condições sanitárias que a prefeitura exige, mas entendemos que a saúde está atrelada à nossa condição social, a nossa economia, não podemos ficar mais parado, chegamos no limite. Temos que voltar a fazer a economia girar, não temos mais o que fazer. Se as condições para o trabalho são essas, nós temos que nos adequar”, reforçou o advogado, frisando que o que falta é um plano definido por parte do Poder Público. “A prefeitura tem que dar o suporte necessário para as empresas funcionarem. Elas tem, as pessoas, a venda e o lucro. A primeira coisa que devemos nos preocupar é com as pessoas. A prefeitura tem dar suporte para empresa funcionar e se possível for, que faça algum investimento relevante na área da saúde, para não ficarmos dependendo de Anápolis pra tudo. Deveria ter mais investimento na saúde, não é só baixar decretos”.

Questionando alguns empresários da hotelaria, percebe-se que a resposta dos turistas está sendo baixa, mas isso era previsto. “Os empresários estão preocupados, mas ao mesmo tempo esperançosos”, frisou Jairo.

Para Eduardo Araújo, turista de Brasília, os cuidados com a doença devem ser tomados. Agora é cada um cuidar se si, já que não temos vacina ainda. O vírus está aí, temos que adquirir nossa segurança de forma individual que é o mais importante.  A cidade sempre viveu do turismo, então tem se preparar e nós turista nos precaver”, disse.

“Os empresários estão assumindo esse risco, fazendo seus estoques e recontratações. Hoje, no Brasil a maioria das cidades turísticas estão voltando suas atividades. Ficar fechado por mais tempo é insustentável. No momento vejo com extrema importância voltarmos a trabalhar, com as ferramentas que temos, que são os protocolos, temos que obedecer e seguir. Estamos esperando também turistas conscientes de que o vírus existe e não existe a solução ainda. Abriremos com 50% da capacidade. Se antes os empresários tinham dificuldades, hoje, sem dúvida ela será maior, pois, o investimento para voltar a trabalhar e nos manter, é imenso”, finalizou Jairo Mendonça Filho.

Segundo algumas matérias veiculadas na mídia, o estado de Goiás estabilizou e começará a cair nos próximos dias, mas o contágio irá persistir enquanto não surgir a vacina, mas sim, irá diminuir aos poucos a cada dia.

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