Entenda etapas que faltam para a vacinação contra Covid-19

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O governo brasileiro anunciou, na terça-feira (20/10), que já garantiu 186 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 para o país.

Isso representa acordos fechados com a farmacêutica AstraZeneca, para a vacina de Oxford, com o Covax Facility – iniciativa internacional que reúne vários laboratórios, e com o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, responsáveis pelo desenvolvimento da Coronavac.

Datas
O Ministério da Saúde tem afirmado que, no início de janeiro, começa a aplicar a vacina Oxford/AstraZeneca na população.

As primeiras doses das vacinas Covax Facility devem estar disponíveis no meio do ano, conforme declarações da Organização Mundial de Saúde (OMS), responsável pela iniciativa internacional. Já a Coronavax poderá ser aplicada a partir de 15 de dezembro, de acordo com o que tem prometido o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Registro
Antes disso, entretanto, as vacinas precisam ser registradas no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E, para tanto, os estudos da fase 3, precisam ser entregues.

A fase 3 é a última antes do registro de uma vacina e envolve ensaios clínicos de grande porte, quando se espera que o vírus contamine as pessoas imunizadas e elas desenvolvam anticorpos capazes de conter a infecção. Nenhuma das candidatas à vacina contra Covid-19, entretanto, já concluiu a fase 3.

O calendário proposto é um exercício factível a partir das previsões dos laboratórios, mas ele não significa que todos brasileiros poderão ir ao posto de saúde mais próximo exigir a nova vacina contra o coronavírus.

Prioridades
O governo brasileiro, com base nas regras do Programa Nacional de Imunizações (PIN) trabalha na elaboração de um calendário de vacinação contra a Covid-19.

No primeiro momento, serão vacinados os profissionais de saúde porque são as pessoas que mais correm risco de contrair a Covid-19 e, portanto, de transmiti-la. Numa etapa seguinte e, dependendo dos resultados dos laboratórios sobre eficácia das vacinas, serão imunizados os idosos e as pessoas com comorbidades – doenças que podem tornar o quadro de Covid-19 mais grave.

Obrigatoriedade
Em 2021, primeiro ano em que haverá vacina para a Covid-19, a meta é alcançar 50% da população brasileira, isso conferiria imunidade de rebanho – espécie de bloqueio para que a doença não se dissemine, de acordo com estimativas da Organização Pan-americana de Saúde (Opas).

Em acordo com manifestações do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde informou na terça-feira que a vacina contra Covid-19 não será obrigatória.

Fonte: Metrópoles

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