Ontem, o governador em exercício José Eliton (PSDB) baixou decreto criando 840 cargos temporários na Educação

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Umas das medidas tomadas por José Eliton, governador de Goiás em exercício a pouco mais de um mês, quando Marconi Perillo (PSDB), renunciou ao cargo, foi baixar um decreto, ontem (15), para a criação de 616 cargos para professores e 224 para funções administrativas, totalizando 840 novos contratos na Secretaria De Educação e Esportes(Seduce). Com a medida, o total de vagas temporárias autorizadas para a pasta atinge 19.490.

Em nota, a Seduce disse que o aumento do número de temporários se deve a quatro fatores: "o aumento do número de alunos, a implantação de novas escolas de tempo integral, a inauguração de 16 escolas no Entorno do Distrito Federal e a aposentadoria de profissionais da rede pública estadual de Ensino". Ela afirmou também que, essas contratações não impactarão no concurso público para contratação de 900 professores efetivos que irá acontecer em breve, cujas ​​ inscrições ficarão abertas até o dia 6 de junho. Elas serão feitas exclusivamente pela internet, no site do Instituto Quadrix. O valor da taxa é de R$ 70. Os inscritos terão até o dia 07 de junho para efetuar o pagamento.

De acordo com o decreto, os temporários em função administrativa vão receber salários de R$ 937. Já os professores, R$ 1.314,97 os de nível médio e R$ 1.753,31 os de nível superior. A carga horária é de 40 horas semanais. Todos terão auxílio-alimentação no valor de R$ 500.

 

Essas medidas não agradou muito o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás(Sintego). Em nota. Ele criticou o Decreto, afirmando: O último concurso público da pasta para professores ocorreu há oito anos e, para administrativos, há 20. “Nossa prioridade é continuar a cobrança para novos concursos, tanto para professores, quanto para administrativos", disse a presidente da entidade, Bia de Lima, acrescentando que "Enquanto não faz, deveria o governo ser mais ágil, pois estamos concluindo o primeiro semestre e só agora formalizam a contratação. Professor não é função temporária! O estado usa deste subterfúgio para pagar a metade do salário de um professor efetivo. Daí gera uma distorção, que irá resultar na queda de qualidade da educação pública", afirmou.

 

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