Pirenópolis recebe o primeiro acampamento de luxo no estilo glamping

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A vista do Cerrado à noite, com um céu quase sempre estrelado e com as serras ao fundo compondo o cenário com o luar, sempre é um bom atrativo para quem visita e quer hospedar em meio à natureza em Pirenópolis.

Esse encanto ganhou mais uma atração com a chegada do primeiro glamping no estilo domo geodésico na região, hospedagem que reúne os conceitos de “glamour” e “camping” e se destina às pessoas que buscam contato com o meio ambiente em um acampamento sofisticado. Dessa forma, a experiência aproxima o ambiente rústico com a infraestrutura e comodidades proporcionadas pelo sistema hoteleiro.

Pirenópolis

Crédito: Divulgação – Interior do Olho do Dragão e vista para as serras de Pirenópolis à noite

O glamping em Pirenópolis chama Olho do Dragão Mountain House e se localiza na Shambala Piri, uma estância de casas de veraneio a sete quilômetros da cidade. Ele contempla os viajantes que buscam mais contatos com a natureza, mas não querem deixar de lado o conforto proporcionado pelos hotéis, resorts e pousadas.

“O glamping permite contemplar todos os benefícios da natureza, mas sem perder esse conforto com um banho quente, o uso de ar-condicionado durante um dia quente, se aquecer com o calefator ou até mesmo acessar a internet para resolver alguma demanda do trabalho ou entrar em contato com os amigos e familiares”, explica o empreendedor e idealizador do projeto, Neylon Jacob, que conheceu experiências de glamping em outros países.

Pirenópolis

Cerrado ao entardecer a partir do deck do glamping

Junto à tenda, uma área descoberta oferecerá rede horizontal suspensa e uma banheira de hidromassagem com cromoterapia com vista para a Serra. “Neste último caso, a hidro contará com quatro cores (amarelo, verde, vermelho e azul) com o objetivo de mudar as vibrações do corpo na frequência da saúde, do bem-estar e da energia”, detalha Jacob.

O primeiro glamping da cidade explora o conceito de domo geodésico, também inédito na cidade. Trata-se de uma estrutura arquitetônica que reúne polígonos ligados em linha reta, geralmente em formato triangular, que formam uma esfera ou parte dela. Apesar de o conceito existir há milhares de anos, os primeiros domos construídos na arquitetura remontam ao ano de 1922, na Alemanha. Desde então, a estrutura começou a ganhar o mundo e, quase um século depois, chega a Pirenópolis para proporcionar uma experiência mais íntima com a natureza.

Casais e público com necessidades de locomoção

O glamping Olho do Dragão comporta duas pessoas e foi preparado com o objetivo de receber casais. De acordo com levantamento feito pelo site de reservas de hospedagem Hoteis.com, em 2020, revelou que 30% gostariam de fazer uma viagem a sós, sem a presença dos filhos. 43% ainda afirmaram que gostariam de viajar com os amigos sem precisar se preocupar com mais ninguém, como os filhos. Esse desejo pode ser o resultado de um longo período de restrições provocada pela pandemia da Covid-19, que levou muitas famílias a ficarem em casa sem a opção de viajar. Tal situação pode ter despertado a necessidade de passar momentos mais reservados.

Outra aposta do empreendedor foi atender ao público com necessidades de locomoção. Mesmo construído a dois metros do chão, o Olho do Dragão, conta com rampas e ambientes adaptados para cadeirantes. De acordo com Jacob, os móveis foram projetados e distribuídos pelo glamping para não atrapalhar a circulação pelo espaço e com condições de acessibilidade.

“Um dos principais problemas de Pirenópolis, principalmente para quem anda pelas ruas, é a falta de acessibilidade. Por isso, pensamos em um projeto que proporcione conforto e permita ao viajante cadeirante a possibilidade de aproveitar as belezas da natureza”, destaca Jacob.

Inspiração

O glamping recebeu o nome de Olho do Dragão porque tem o objetivo de despertar os hóspedes para a fantasia que gira em torno dessa figura mística. Toda a arquitetura da casa lembra um olho e a própria janela e iluminação interna em tons mais quentes tem o objetivo de lembrar o olho de um dragão. “Nossa inspiração foi na cultura oriental, que considera o dragão como figura benevolente que representa força, nobreza e sorte. Ao longo dos séculos, foi visto como símbolo de riqueza espiritual e de poder imperial, responsável por prover fortuna, abundância e prosperidade”, destaca o empreendedor. Com informações de Diário do Turismo e Catraca Livre

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