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Pratas de Pirenópolis serão destaque em exposição internacional no Rio de Janeiro

As joias artesanais de Pirenópolis estarão no I Evento Internacional de Indicações Geográficas de Artesanato, nesse final de semana no Rio de Janeiro. Embarcaram hoje(28), para a capital carioca, Luís Triers e Rone Mendes de Moraes, representando a ACEAPP(Associação Cultural e Ecológica dos Artesãos em Prata de Pirenópolis), na exposição “Origens Brasileiras Artesanato – I Evento Internacional de Indicações Geográficas de Artesanato”, que acontece nos dias 29 e 30 de junho, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB).

A exposição internacional reunirá artesãos, especialistas, gestores e representantes de diversos países para debater os desafios e o potencial econômico das Indicações Geográficas para o segmento do artesanato.

Na oportunidade, Alfredo Rendón, especialista em Direito Intelectual, apresentará o processo de transformação das marcas coletivas da Região de Michoacán (México). Peru e a Colômbia apresentarão casos de sucesso e a programação também contará com palestrantes franceses Antoine Ginestet, Benjamin Moutet e Déborah Broquère.

Segundo o gestor estadual de Indicação Geográfica (IG) do Sebrae em Goiás, João Luiz Prestes Rabelo, “a Identificação Geográfica das pratas de Pirenópolis é uma propriedade intelectual, que permite reconhecimento nacional e valorização cultural para o município”, pontua.

Qualidade, rastreabilidade e reputação

A IG é a junção de características exclusivas das peças produzidas pelos artesãos locais, que estão protegidas como um produto originário de uma área geográfica, que lhe confere qualidade, rastreabilidade, reputação e outros atributos essencialmente ligados à região onde são produzidos.

De acordo com João Luiz, Goiás conta apenas com duas Indicações Geográficas até o momento: a prata de Pirenópolis e o açafrão de Mara Rosa. Atualmente, o Sebrae está auxiliando outras cidades na conquista do reconhecimento, como a esmeralda de Campos Verdes, o cristal de Cristalina e a cachaça de Orizona. “O Sebrae atua com o apoio do dossiê do produto, contando a história, com o caderno de especificações, forma de extração e fabricação, entre vários outros fatores”, completa o analista.

As pratas de Pirenópolis alcançaram a Indicação Geográfica em 2019, mas a produção das joias com as características atuais foi iniciada ainda na década de 70, por artesãos que vieram de outras regiões do país.

A IG é a junção de características exclusivas das peças produzidas pelos artesãos locais, que estão protegidas como um produto originário.

As 12 Indicações Geográficas de Artesanato

  • Bordado de Caicó (RN)
  • Bordado filé da região das Lagoas Mundaú-Manguaba (AL)
  • Capim dourado do Jalapão (TO)
  • Joias artesanais em prata de Pirenópolis (GO)
  • Opalas e joias artesanais de Pedro II (PI)
  • Panelas de barro de Goiabeira (ES)
  • Peças artesanais em estanho de São João del Rei (MG)
  • Produção têxtil de Resende Costa (MG)
  • Redes de Jaguaruana (CE)
  • Renda irlandesa da região de Divina Pastora (SE)
  • Renda renascença do Cariri Paraibano (PB)
  • Têxteis em algodão naturalmente colorido da Paraíba (PB) Fonte: Agência Sebrae

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