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Colégio Militar de Pirenópolis entra no projeto piloto de implantação do Novo Ensino Médio. Entenda:

A Secretaria do Estado de Educação (SEDUC) definiu quais serão as 120 escolas que farão parte do projeto piloto de implantação do novo ensino médio em janeiro: 61 são colégios militares 59 escolas regulares. Em Pirenópolis, o CEPMG Comendador Christóvam de Oliveira fará parte do projeto. O Estado possui 716 unidades de ensino e a escolha de 120 apenas para o projeto piloto foi feita com cuidado, segundo a Seduc.

A reforma do ensino médio visa permitir que os alunos nesta modalidade de ensino posso experimentar autonomia para definir o foco nos estudos por área de conhecimento. Fazem parte da reforma quatro vertentes: aumento da carga horária, oferta de matérias eletivas, projeto de vida, que é a promoção de práticas e reflexões que incentivem o estudante investigar e elaborar o próprio futuro e as trilhas de aprofundamento nas quais estão definidos itinerários formativos.

Os colégios vão poder escolher pelo menos dois dos 14 itinerários, sendo que estes são divididos pelas áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas sociais aplicadas, além do chamado “quinto itinerário”.

Veja as principais mudanças a serem implantadas:

  • A carga horária de aulas atualmente é de 800 horas por ano e passará a ser de 1 mil;
  • Os estudos serão divididos por áreas do conhecimento:
  1. Linguagens e suas tecnologias
  2. Matemática e suas tecnologias
  3. Ciências da natureza e suas tecnologias
  4. Ciências humanas e sociais aplicadas
  5. Formação técnica e profissional

        Professora em sala de aula — Foto: Reprodução

  • Dentro dessas áreas, serão oferecidos 17 “caminhos”, chamados de itinerários formativos, que o aluno poderá escolher (as escolas não oferecerão todos, cada unidade vai escolher ao menos dois de diferentes áreas do conhecimento para o estudante fazer a opção por um):
  1. Identidades.com (linguagens)
  2. Comunicação (linguagens)
  3. Imersão na Matemática (matemática)
  4. Matemática Aplicada ao Mercado de Trabalho (matemática)
  5. Micromundo (ciências da natureza)
  6. Energia que Nos Move (ciências da natureza)
  7. Toda Forma de Poder (ciências humanas)
  8. Ser Jovem (ciências humanas)
  9. Administração (curso técnico)
  10. Química (curso técnico)
  11. Matemática (curso técnico)
  12. Cinesfera (linguagens e matemática)
  13. Matematicidade (matemática e ciências humanas)
  14. Incertezas Naturais (ciências da natureza e matemática)
  15. Viagem ao Redor de Mama Gaia (ciências humanas e linguagem)
  16. Comer Bem e Se Exercitar é Só Começar (ciências da natureza e linguagem)
  17. Agropecuária: história, processos econômicos e tecnologias em Goiás (ciências humanas e da natureza)

 

        Ensino profissionalizante — Foto: Divulgação

  • Todos deverão participar do Projeto de Vida, um componente curricular criado para ajudar os estudantes nas suas escolhas e opções;
  • Estudantes terão aulas consideradas obrigatórias e outras opcionais, sendo que 1,8 mil horas durante os três anos de ensino médio deverão ser compostos por componentes da Base Nacional Comum Curricular e os demais 1,2 mil formados pelo Projeto de Vida e os itinerários;
  • Se quiser, o aluno poderá mudar de itinerário, mas terá que ser avaliado junto à escola;
  • O estudante também pode cursar o ensino básico na sua escola e a parte eletiva em outra que tenha o itinerário que ele procura, caso a dele não ofereça o que ele quer;
  • Professores deverão receber formação continuada para atuar neste novo modelo;
  • Implantação será gradativa – em 2022 novo ensino médio será realidade para o 1ª série/ em 2023 para 1ª e 2ª/ em 2024 para 1ª, 2ª e 3ª;
  • A Seduc continuará tratando a divisão de estudantes como “1ª, 2ª e 3ª série”, mas cada escola poderá organizar internamente os alunos em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos ou por sistema de créditos para formar as turmas de cada itinerário;
  • Turmas do período diurno poderão oferecer até 20% da carga horária na modalidade de ensino a distância (EAD), enquanto do período noturno essa parcela pode ser de até 30%;
  • A Resolução prevê a possibilidade de as escolas fazerem parcerias com outras instituições para oferecer conteúdo EAD ou algum dos cursos técnicos, que têm exigências específicas de estrutura (como laboratórios, por exemplo);
  • O documento prevê que a Seduc garanta ao menos dois itinerários formativos em áreas de conhecimentos diferentes por município. Fonte: Seduc

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