Reunião entre os educadores e representantes da prefeitura
Professores à espera da reunião que começou com quase uma hora de atraso
Depois de um exaustivo dia, entre reuniões, deslocamentos e assembleia, professores e servidores administrativos de Pirenópolis decidiram ontem, sexta-feira (15) dar entrada numa Ação Civil Pública contra a Prefeitura Municipal e no próximo dia 23, haverá uma nova votação onde decidirão por uma possível paralisação.
Maria Rosa – professora e diretora
Essa mobilização é em virtude da desigualdade que existe no Plano de Carreira, onde um professor a nível P1, que só tem o ensino médio, receba o mesmo valor salarial de professores mais qualificados como, PI, PIII e PIV. “Essa luta se arrasta desde 2009, na administração do ex-prefeito Nivaldo Melo. Estamos aqui hoje, para reverter esse quatro que tem nos prejudicado muito. Além da equiparação salarial, queremos também o pagamento retroativo das diferenças”, revelou a professora Maria Rosa da Silva Pina, gestora da Escola Municipal Professora Olívia.
Alibertina Eulália de Queiroz, presidente do Sintego - GO
Segundo Alibertina Eulália de Queiroz, presidenta da Regional do Sintego de Anápolis, na qual Pirenópolis está integrada, o piso está sendo pago , mas os reajustes estão sendo ignorados pela prefeitura”. Ela afirma também que o diálogo existe, mas as solução não são aplicadas.
Durante a reunião que aconteceu às 15h00 na prefeitura, sem a presença do prefeito João Batista Cabral. Estavam o secretário de Administração e Governo, Adriano de Oliveira e Silva, a secretária de Educação, Tereza Caroline Lobo, outros membros do Poder Público, além dos advogados do Sintego-GO, Alexandre Dias Gomes e dos professores, Jefferson Isac, os educadores não obtiveram uma resposta satisfatória, pois os gestores alegaram, não possuir recursos devido a “crise que o Brasil atravessa no momento” e uma possível negociação só será possível após janeiro de 2019.
Os advogados Jefferson e Alexandre, representantes legais dos professores e do Sintego, respectivamente
Com o desolamento estampado nos rostos, devido a negativa de uma possível melhora, todos os professores e administradores presentes se deslocaram para o Pitoresco Café e às 17h30, realização uma assembleia, onde ficou decido que irão entrar imediatamente com uma Ação Civil Pública e posteriormente, uma eminente paralisação, que será decidida novamente em assembleia no próximo dia 23.