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Em uma semana, Pirenópolis, teve um aumento acima de 300% no número de contaminados pela Covid-19. Devo me preocupar com o crescimento de casos?

No Brasil, o crescimento de diagnósticos de Covid-19 nas duas últimas semanas indica o início de uma quarta onda da doença no Brasil, afirmam os especialistas. Em Pirenópolis esse aumento está bastante expressivo, comparando os Boletins Epidemiológicos, divulgados diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, no dia 23 de maio, estava registrado 24 casos ativos e ontem(31), esse número subiu para 152 contaminados. Um aumento de mais 300%.

Três fatores explicam porque os casos estão aumentando: 1) a flexibilização das medidas de proteção, que geraram maiores oportunidades de contágio; 2) a queda nas temperaturas, que favorece a transmissão de doenças respiratórias e 3) a entrada de variantes mais transmissíveis no país, que escapam da proteção conferida pelas vacinas.

“Era uma realidade que já esperávamos para o inverno. A coisa mais importante para se proteger é se vacinar, caso a pessoa não tenha tomado todas as vacinas ofertadas contra a Covid”, afirma o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O especialista afirma que a nova onda terá características bem diferentes das anteriores, que levaram à sobrecarga do sistema de saúde e provocaram milhares de mortes. “O impacto será bem menor, pois o esquema vacinal completo confere proteção contra os casos mais graves”, afirma Croda. Ele recomenda que os grupos mais vulneráveis – idosos e pessoas imunocomprometidas – mantenham o uso de máscaras.

Importância da testagem

A epidemiologista Lígia Keer, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), acredita que o crescimento da positividade para Covid nos exames já permite que se fale em uma quarta onda. “Os diagnósticos estão crescendo entre pessoas de 18 a 40 anos, justamente uma faixa etária em que falta concluir o reforço vacinal”, afirma.

A médica também é enfática ao recomendar a imunização e sugere que as pessoas voltem a usar máscaras de boa qualidade. “No transporte público, em ambientes de pouca circulação de ar ou em locais de aglomeração, é importante voltar a usar máscaras para diminuir o risco de transmissão”, sugere Keer, lembrando que qualquer máscara é melhor que nenhuma, mas que PFF2, também chamada de N95, é a melhor.

A especialista destaca ainda a importância da testagem para que os governos locais consigam tomar decisões que protejam a população. “O autoteste tem a vantagem de permitir que as pessoas se isolem rapidamente em caso positivo. No entanto, essa informação precisa chegar para as autoridades de saúde, caso contrário, não será possível monitorar a pandemia”, afirma Lígia Keer. Via Metrópoles editada por Carla Adriana às 06h38.

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