Conforme as integrantes o espetáculo é uma celebração das raízes, das histórias e das vozes que moldaram uma comunidade ao longo de décadas.
Em cena estão mulheres performando suas próprias histórias e aquelas relacionadas ao lugar de onde elas vêm. O que se entrevê por meio dessas performances é um Brasil profundo, pautado por tradições populares religiosas e por um meio de vida intrínseco à terra e ao rio.
As Mulheres da Lagoa são de Lagolândia, um povoado que faz parte do município de Pirenópolis e que foi fundado por Dona Dica, ou ainda Santa Dica, uma líder comunitária e curandeira dos idos de 1920, com uma história de luta, perseguição e muita dedicação aos que dela se avizinharam. A estética do espetáculo contempla imagens, oralidades e cantos, que dão conta de uma parte da história de vida dessas mulheres e desse lugar.
O grupo é formado por Abadia Camargo, Brigitt Cipriano, Doralice Witovicz, Maria Camargo e Waldetes Rezende e tem direção de Juliana Mado.
A obra é uma pesquisa contemplada pelo edital de Fomento ao Patrimônio material e Imaterial do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2023.
O trabalho faz parte da pesquisa acadêmica de Juliana Mado, que investiga a performance de mulheres atuantes em tradições populares no contexto de uma montagem cênica, tendo como pressupostos teóricos os teatros do real, incluindo o aqui chamado teatro de não atrizes.
62 3331.1655 *Obs* A publicidade anexada à matéria, nada tem a ver com o conteúdo. Não se trata de matéria paga, é só uma forma de deixar em evidência os parceiros do site nas redes sociais. Venha ser parceiro do Pirenópolis Online. Seu anúncio vai longe!