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Após pesquisa UFG anuncia: tintura de henna pode causar alergias e aumentar chances de câncer

 

 

Resultado de imagem para 10 marcas de henna utilizadas na pesquisa da ufg

 

Sabe aquela inofensiva​​ tintura de​​ henna? Que é usada para pintar cabelos e ultimamente virou febre entre as mulheres que querem ter uma sobrancelha bem definida e desenhada? Pois é, pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, descobriram que a henna, produto comumente usado para preenchimento de sobrancelhas, pode causar alergias e aumentar chances de câncer. Os estudos colocaram à prova dez marcas diferentes e comprovaram que nenhum deles é 100% natural, como prometido nas embalagens.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, por meio de nota, que “na declaração de produtos registrados na Anvisa, os componentes são seguros”.

No entanto, conforme o texto da agência, se “identificadas na fórmula substâncias que não foram apresentadas à Anvisa e havendo a comprovação da irregularidade por análise fiscal, a empresa responsável pelo produto poderá sofrer sanções” que podem chegar a R$ 1,5 milhão.

O doutor em ciências da saúde Renato Ivan de Ávila, pesquisador que realizou os testes durante quatro anos, disse que as marcas de henna​​ testadas mostraram a presença de uma substância conhecida como PPD. Segundo ele, o item é químico e usado para fixar a tinta na pele e nos pelos.

De acordo com o pesquisador, as amostras foram colocadas em contato com células humanas que, em 24 horas, apresentaram mudanças indicando alergias. Diante dos resultados e como não é possível precisar o que há na fórmula de cada henna, a pesquisa deve ser enviada à Fundação Oswaldo Cruz, instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Saúde, que pode pedir nova legislação à Anvisa.

Também segundo Renato, a legislação brasileira permite o uso dessa substância desde que a concentração dele seja de até 6% na fórmula, mas é totalmente proibida em alguns países, como o Canadá.

​​ “É importante gerar esse monitoramento e que as empresas se adequem a ele”, afirmou a também pesquisadora e coordenadora do laboratório de Farmácia da UFG, Marize Valadare.

Fonte: G1GO

 

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