A delegada Débora Melo disse que o grupo atuava desde 2018 e, com apenas uma vítima, gerou um prejuízo de R$ 5 milhões. A investigação durou cerca de um ano. Foram cumpridos seis mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em Pirenópolis, Goiânia, Anápolis, Goianápolis e Formosa. Um dos investigados usava tornozeleira eletrônica.
“Elas procuram imóveis urbanos ou rurais em situação litigiosa na Justiça ou questões sucessórias, forjam documentação, se apresentam nesses locais como se fossem donas, dizendo que os títulos aquisitivos das pessoas que lá moram não valem, fazem com que os ocupantes saiam de maneira violenta e procuram vender rapidamente essas propriedades para terceiros para ter o lucro econômico”, disse a delegada.
Com isso, além dos donos de fato dos imóveis e terrenos, quem comprava os itens também ficavam no prejuízo, porque não conseguiam registrar em cartório.
Além da grilagem, eles são suspeitos de tráfico de drogas, porte irregular de arma de fogo, estelionatos e crimes contra a fé pública. Os policiais também apreenderam armas, munições, documentos e veículos de luxo.
Os nomes dos envolvidos ainda não foram revelados. Os presos seguem à disposição do Poder Judiciário até a conclusão das investigações.
Fonte: www.policiacivil.go.gov.br/delegacias
Esmeralda apreendida durante operação contra grilagem de imóveis — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Avião apreendido durante operação contra grupo suspeito de formar milícia para grilagem de imóveis — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Carro apreendido durante operação contra grilagem de imóveis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera