Na última sexta-feira(10), a Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo, anunciou a desativação do aterro sanitário(lixão) de Pirenópolis. Foi contratada uma empresa privada com sede em Guapó, para receber os resíduos coletados na cidade. “Seguindo modelos de outras cidades, Pirenópolis também desativou seu lixão a céu aberto”, ponderou o secretário de Meio Ambiente, César Augusto Tries.
Para oficializar o anúncio, César Triers, acompanhou uma comitiva de vereadores de Pirenópolis, em visita técnica ao local de destinação final dos resíduos sólidos (não recicláveis) produzidos no município. O grupo se deslocou para a cidade de Guapó, onde foi recepcionado pelos gestores da Resíduo Zero Ambiental, empresa que é proprietária do aterro sanitário para onde os rejeitos de Pirenópolis serão transportados diariamente.
Na oportunidade, os vereadores puderam conhecer a estrutura da empresa, bem como todo o processo de tratamento aplicado nos resíduos destinados ao local. “O Lixão de Pirenópolis encerrou suas atividades e a primeira medida adotada é deixar de depositar os resíduos não recicláveis naquele local, encaminhando-os para aterro sanitário controlado e devidamente licenciado. Colabore com a municipalidade, separando seu lixo em casa e destinando a maior quantidade de recicláveis possível ao caminhão da coleta seletiva!”, espera César.
Em outubro do ano passado a prefeitura de Pirenópolis lançou o serviço de Coleta Seletiva espalhando 18 pontos de coleta, chamados Eco Pontos para material reciclável seco.
O secretário disse que Pirenópolis está seguindo a lei para atender o que define o novo marco legal do saneamento. “A administração decidiu realizar um processo licitatório para fazer o transbordo do lixo da cidade que será depositado em local adequado. Pirenópolis é um município com muitos mananciais por isso não possui um local adequado para construir um aterro sanitário, sem contaminar o meio ambiente, mesmo se tivesse ficaria mais caro e mais demorado em razão do licenciamento do que o transbordo. O lixão existia há 30 anos nas proximidades da GO- 431. Vizinhos reclamando, todo ano pegava fogo, poluição atmosférica, e vários relatos de que as águas dos mananciais próximo já estão contaminadas”.