Em seu último dia em Pirenópolis, juíza volta atrás na própria decisão e permite votação do Plano Diretor com irregularidades

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Literalmente nas duas últimas horas de trabalho no Fórum de Pirenópolis, a Juíza de Direito da 2ª Vara Cível e Fazenda Pública, Renata Farias Costa Gomes de Barros Nacagami, volta atrás na própria decisão que havia proferido em fevereiro, anula sentença do Mandado de Segurança que suspendia a votação do Projeto de Lei do Novo Plano Diretor de Pirenópolis. Isso significa que o Projeto de Lei do Plano Diretor poderá ir para a Câmara de Vereadores na semana que vem, para votação e aprovação em plenário com todas as irregularidades que a própria juíza recolheceu em decisões anteriores.

Além da população receber essa notícia inesperadamente, dois outros fatores chamaram a atenção: um deles é que essas resoluções da juíza Renata Farias Costa Gomes de Barros Nacagami, voltando atrás em todas as suas sentenças anteriores, foram assinada no final da tarde da última terça- feira(04), exatamente às 16h50 e a outra 18h20, minutos depois o Fórum de Pirenópolis, encerou o expediente e fixou na porta que estará fechado nos dias 05, 06, 07, voltando a funcionar no dia 10, próxima segunda.  Segundo, é que no mês de março, a Federação de Indústria e Comércio do Estado de Goiás(Fecomércio) entrou com pedido de intervenção na Ação Popular, através de um grande escritório de advogacia do estado e com certeza isso influenciou muito na decisão da magistrada.

Segundo informações recebidas pelo jornal, terça-feira(04), foi o último dia dela respondendo pela Comarca de Pirenópolis. A reportagem tentou informações junto aos servidores do Fórum, sem sucesso, pois estava em recesso da Semana Santa.

Mas uma coisa é certa e notória, juridicamente, a forma correta, não está acontecendo na tramitação do PL, o que se percebe é a interferência de várias manobras para empurrar um Plano Diretor “goela abaixo”, pois “o PL vai voltar para a Câmara da forma como estava, sem compensar os loteamentos, sem planejar a cidade, sem pensar no abastecimento de aguá, sem pensar em esgoto, energia elétrica, infraestrutura, asfalto, sem resolver os problemas da cidade. Pensando apenas numa expansão urbana, beneficiando pessoas determinadas. Vergonhoso!”.

 

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