A hipertensão também conhecida como pressão alta, é uma doença que afeta cerca de 30% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Um dos fatores de risco para o problema de saúde é o envelhecimento, mas jovens e crianças também podem ter pressão alta.
De acordo com a base de dados, a Drogaria do Marcelinho, mostra que as mulheres representam 74,2% dos que marcaram atendimento com cardiologistas, enquanto os homens totalizaram 25,8%. No mesmo período, do total de diagnósticos de hipertensão, 78,5% foram feitos em mulheres e 21,5%, em homens. A DIFERENÇA DE DIAGNÓSTICOS ACONTECE POR ELAS SEREM MAIS PRUDENTES EM RELAÇÃO À PRÓPRIA SAÚDE. A MULHER NA TERCEIRA IDADE TEM, ESTATISTICAMENTE, MAIS HIPERTENSÃO DO QUE O HOMEM NA MESMA FAIXA ETÁRIA, MAS TEM A VANTAGEM DE CUIDAR MAIS DA SAÚDE E VISITAR O MÉDICO COM MAIOR REGULARIDADE, O QUE AUXILIA NO TRATAMENTO E NA PREVENÇÃO”, EXPLICA UM CARDIOLOGISTA.
Nas mulheres, a prevalência de pressão alta aumenta significativamente após os 50 anos, a mudança está relacionada com a menopausa, quando ocorre queda do hormônio estrogênio.
Além disso e da maior frequência delas nas consultas, há suspeitas de que o uso da pílula anticoncepcional, assim como obesidade, sedentarismo, estresse, comida gordurosa e com alto teor de sal, estejam contribuindo para o crescimento de diagnósticos de pressão alta entre as mulheres.