Pacientes com Covid-19 têm relatado sofrerem discriminação por causa da doença causada pelo novo coronavírus, além de humilhações, são vítimas de comportamentos agressivos.
“Muito triste, e a recuperação não é somente 14 dias não… Ficamos fracos por muito tempo! Diziam que não nos alarmássemos, que era questão de higiene, que isto ia nos tornar melhores pessoas, pois não é assim…. Vocês não sabem a tristeza e impotência de passar por isso ou ver um ente querido doente e você não poder fazer nada. Você é tratado como uma bomba ambulante. Poucos se colocam no seu lugar. É algo que eu não desejo a ninguém. Neste momento mais difícil percebemos quem são os nossos “verdadeiros amigos” ou das pessoas que realmente nos apreciam. Quem lutou ou segue na luta contra a COVID não merece ser discriminado. Este vírus separou famílias, amigos e, como sociedade, está tirando o pior das pessoas. Não vamos esquecer que um paciente COVID é um ser humano, que, muitas vezes, nem sabe como contraiu o vírus e está lutando pela sua vida. Sejamos compreensivos com as famílias que têm ou tiveram um paciente COVID, não os tratemos como bichos estranhos… São seres humanos travando uma batalha.
Infelizmente, alguns amigos clicam em ” curtidas′′ mas não lêem até o fim porque leva tempo para ler isso e quando vêem que é um pouco longo, eles voltam.
Decidi partilhar esta mensagem de apoio para quem lutou, luta e continua a lutar, para quem nos ensina a viver todos os dias como se fosse o melhor dia da vida!
O coronavírus é muito invasivo e prejudicial, mesmo após o final do tratamento, ficamos fracos. É um processo muito longo para a recuperação”, este relato foi feito no facebook por Cássia Vieira, de Pirenópolis.
Manoela Liliane, deu um depoimento forte. Ela, paciente com Covid, narrou que as pessoas da rua onde moram dizem “a casa do corona é ali” e o seu irmão sofreu uma tentativa de linchamento.
Manuela Linhares disse: “Estou sentindo vários preconceitos. Tem pessoas que passam na minha rua e dizem: a casa do corona é ali. O movimento da minha rua diminui bastante, meu irmão sofreu represália, uma tentativa de linchamento”, relatou Manoela. “A minha preocupação do momento é justamente essa. Se as pessoas estão fazendo isso ao passar na rua e chegar a agredir pessoas do meu convívio, imagina comigo”, completou, sobre o medo.
A vendedora Giuliane Oliveira também passou por situações de humilhação. A irmã da vendedora teve Covid-19, voltou às atividades normais há mais de um mês, mas ainda hoje ela se depara com frases constrangedoras.
“Esta irmã com a irmã com Covid e vem distribuir Covid com a gente”, contou Giuliane. Em outro caso, a irmã precisou sair do trabalho com receio de ser agredida. “Começou uma aglomeração na barraquinha dela, e disseram que era melhor ela sair porque poderia ser linchada”, completou.
Todos os pacientes com Covid-19 precisam cumprir um período de 14 dias de isolamento. Depois disso, segundo o Ministério da Saúde, elas podem voltar ao convívio familiar e ao trabalho. “É um número seguro”, explicou o médico ouvido pela TV Clube.
Muitos pacientes com Covid-19 têm procurado acompanhamento psicológico para enfrentar o comportamento cruel recebido.
“A partir do momento que eu começo a pensar ‘e se você comigo, como gostaria de ser tratado?’ começo a entender a situação do outro. Ele não adoeceu de propósito. Ele adoeceu por uma consequência. Alguns pacientes chegaram a relatar que sofreram mais por conta do preconceito que dos sintomas da Covid-19”, explicou a psicóloga Karenina Dantas.
Prevenção, contágio e sintomas
Lavar bem as mãos é a maneira mais eficaz de evitar o contágio — Foto: Getty Images via BBC
Lavar as mãos de forma correta, uso de álcool em gel, máscaras, evitar contato pessoal e aglomerações de pessoas são algumas das orientações para evitar o contágio da doença. É importante também ficar atendo quanto às formas de transmissão do vírus e os sintomas. Com informações de G1
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