Documentário sobre a vida de Zé Guiomar, Maestro da Banda Phoenix, será lançado dia 23 de julho. Veja onde assistir:

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Prepare-se para a estreia do documentário: Harmonia Eterna: A Vida e Legado de Zé Guiomar, Maestro da Banda Phoenix, que será lançado no próximo dia 23 de julho, dia que a Banda Phoênix compelta 131 anos. O documentário completo você poderá assistir através dos links abaixo:

👉🏼 https://www.youtube.com/watch?v=m742McBo3XU
👉🏼 https://www.youtube.com/watch?v=zUW61v0A3KA

A realização do projeto só foi possível através da Lei Paulo Gustavo. Durante a exibição do filme, será mostrado o legado do maestro José Joaquim do Nascimento, o querido Zé Guiomar, em entrevista ao maestro Aurélio Afonso.

Não Percam!!! Em breve traremos mais informações!

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BIOGRAFIA DE JOSÉ JOAQUIM DO NASCIMENTO
José Joaquim do Nascimento, nasceu em Pirenópolis, Goiás, em 23.12.1931) é músico, cantor, compositor, arranjador, calígrafo, escultor e maestro.
Filho de Vasco da Gama Siqueira e Maria Guiomar do Nascimento. O pai foi um dos maiores músicos goianos, herdeiro do tesouro musical criado pelo maestro Silvino Odorico de Siqueira, regente da Banda Euterpe. A mãe foi uma mulher humilde e trabalhadora e que tinha a meta de transformar o filho em um grande músico.
Dotado de ouvido absoluto e com o incentivo da mãe, José Guiomar, como era conhecido, começou a prestar atenção nos ensaios da Banda Fênix e, sozinho, aprendeu a tocar seu primeiro instrumento: a caixa surda.
Mas o talento precoce incendiava seu espírito e o induzia a aprender sempre mais sobre a arte musical. Não teve apoio de nenhum músico da época, o que sabia aprendeu por si só, autodidata, seu único incentivo vinha de sua valorosa mãe. E quando aprendeu a executar com perfeição um instrumento de sopro chamado Sax-horn (ou Saxotrompa), entrou para a Banda Fênix, onde estudou música com afinco e dedicação. Fluía cada vez mais a aptidão natural do dom artístico pulsante em seu íntimo. Passou a ser conhecedor de todos os instrumentos que compõem uma banda e possuidor do comando de liderança, e ao surgir a vaga tornou-se maestro da Fênix. Lá comprovou ser também um exímio arranjador.
Durante sua regência, ao analisar cuidadosamente os arquivos musicais que lhe vinham à mão, passou a ter contato com a obra de Antônio da Costa Nascimento (28.12.1837 – 15.02.1903), conhecido por Tonico do Padre, brilhante compositor e maestro da Banda Euterpe. Tonico do Padre compôs a suíte Concerto dos Sapos, em 1888, e ao mostrar a obra aos seus músicos, ouviu uma grande gargalhada de deboche. Ficou tão contrariado que recolheu as partituras, guardou-as e nunca mais quis apresentar a peça. Somente no início da década de 1970, mais de oitenta anos depois, foi o Concerto dos Sapos novamente interpretado, agora pela Banda Fênix, que gravou um disco lindo no coro da Matriz de Pirenópolis.
Conjunto 1950 — com Warlem, Zeco de Aquino,Nenzinho, Dito Sinhá, Nenzão, Luiz de Aquino, Inacio de Juca, José Joaquim Do Nascimento e Lindomar.
A história do Concerto dos Sapos é interessantíssima. José Guiomar e Braz de Pina Filho encontraram a peça em velhos arquivos e estava incompleta. José então estudou o estilo e a técnica de Tonico do Padre e com muito tato conseguiu dar continuidade à composição e finalizá-la. A gravação ao vivo do 1º Recital de Compositores Goianos ocorreu numa noite de gala em Pirenópolis, com os músicos da Fênix vestidos de terno preto.
Tonico do Padre
Regida por Nascimento, a Fênix se renovou e fez história. Ele trouxe ideias inovadoras para a corporação musical, e seu bom gosto ao selecionar o repertório a ser tocado foi um sucesso. Em 24 de outubro de 1972, durante o aniversário de 39 anos de Goiânia, a Fênix participou de um acirrado concurso musical e venceu em primeiro lugar.
Capa do disco do 1° Recital de Compositores Goianos
Mas as atividades musicais de José Guiomar não estavam restritas apenas à Banda Fênix. Vale lembrar que na década de 1959 ele participava de um conjunto musical com grandes músicos da época e em 1965 ele criou o Conjunto Musical Clóves Roberto, uma homenagem ao músico Clóves Roberto Gomes, seu amigo. Esse conjunto era um sucesso nos bailes em Pirenópolis.
Ministrou aulas de música também na cidade de Goianésia, tocou muitos anos no Clube Recreativo Anápolis (C.R.A.) e em Carnavais por muitas cidades goianas. Durante as procissões e no coro da Matriz, ouvia-se sua voz grave e afinada a nos causar nostalgia e lágrimas.
José Guiomar é também compositor. Uma obra muito conhecida sua é “Vasco da Gama Siqueira”, em exaltação ao pai. Tem também um chorinho em homenagem aos seus alunos, intitulado “Filhos Adotivos”. E uma música que compôs à sua esposa Anailde chamada “Exaltação do amor”, com Letra de Paulo Ângelo Nominato.
O Conjunto Clóvis Roberto
Por fim, vale ressaltar que ele já foi escultor de santos e é um perfeito calígrafo. Quem já teve o prazer de contemplar uma partitura escrita por José Guiomar se encanta com a perfeição de sua letra. Acham até que é impressão de gráfica.
Atualmente é maestro da Banda Santa Cecília da cidade goiana de Jaraguá.
Esta biografia foi escrita para relembrar aos mais antigos o grande artista e homem que é José Joaquim do Nascimento, e também para apresentá-lo à geração mais recente, que infelizmente não tem acesso a fontes de pesquisa.
Fonte:
Site da Prefeitura Municipal de Pirenópolis
Site da Prefeitura Municipal de Jaraguá
Acervo da Banda de Música Fênix
Entrevistas com José Joaquim do Nascimento, Alexandre Luiz Pompeu de Pina e Mley Nascimento.

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