Festa em Louvor a São Sebastião de Pirenópolis pode ser reconhecida como patrimônio cultural de Goiás

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O reconhecimento da Festa em Louvor a São Sebastião, no município de Pirenópolis, como Patrimônio Cultural e Imaterial Goiano dentro do Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás é o tema do projeto de lei de autoria do deputado Coronel Adailton (SD), que está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde foi distribuída para relatoria do deputado Cristiano Galindo (SD).

A festa em louvor ao santo já faz parte do calendário local de Pirenópolis desde a década de 1920, instituída por Benedita Cipriano Gomes, a Dica, líder de um movimento social religioso no distrito de Lagolândia, reconhecida, desde sua adolescência como uma profetisa. Na cidade a festa é celebrada em três dias, com missa e procissão com a imagem do santo conduzida pelo grêmio da Irmandade do Santíssimo Sacramento. As homenagens acontecem em janeiro, com distribuição de quitandas na casa do festeiro, levantamento de mastro, desfile de carro de boi, leilão de gado, queima da fogueira e fogos de artifício.

São Sebastião

São Sebastião nasceu na França, no século III. Ao alcançar a adolescência, alistou-se no exército romano, em Milão, chegando à patente de comandante da guarda pessoal do imperador Diocleciano, conhecido por realizar as mais sangrentas perseguições aos cristãos.

Quando foi denunciado por soldados por ser cristão, Sebastião foi amarrado a um tronco e condenado à morte por arqueiros, que lançaram centenas de flechas. Após a execução, uma cristã devota, acompanhada de um grupo de amigos, percebeu que Sebastião ainda continuava vivo.

Depois de curado, Sebastião continuou disseminando a palavra de Deus entre os romanos, mas, quando o imperador tomou conhecimento da evangelização, ordenou que o açoitassem até à morte e que seu corpo fosse despejado no esgoto público para que ninguém o encontrasse. No entanto, o corpo foi localizado por outra cristã e sepultado junto às catacumbas dos apóstolos.

A santidade do soldado romano se deu a partir de 680 d.C., em razão do cessamento da peste epidêmica que assolava Roma, após a transferência dos seus restos mortais para uma basílica construída pelo imperador Constantino. Desde então, ele é conhecido como protetor contra epidemias, guerras e fome. Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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