Economia criativa é a capacidade de movimentar a economia de um local a partir das peculiaridades que a região oferece, com foco em desenvolvimento cultural. No caso de Pirenópolis, a exploração do turismo a partir da cultura popular, como as Cavalhadas, a Festa do Divino, as cachoeiras, o trabalho de artesãos, a culinária e a própria história da cidade, que é patrimônio histórico, são exemplos de sucesso de economia criativa. “Tudo isso denota a economia criativa sustentável na cidade. A população consegue trabalhar com o que a cidade oferece, ao mesmo tempo em que conserva todas essas peculiaridades, porque geram renda para o município e o inscreve na história do estado como uma cidade com tradição cultural”, disse a secretária estadual Tânia Castro Maia, da Secretaria Especial de política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira). Na semana passada, alguns representantes da sociedade civil estiveram reunidos no Teatro Sebastião Pompeu de Pina sob a mediação do secretário estadual da Cultura, Gilvane Felipe, para discutir a economia criativa em Goiás. O painel faz parte da programação do Canto da Primavera 2012, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) em Pirenópolis, de 24 a 28/10. Durante o debate, os convidados apontaram a cidade de Pirenópolis como exemplo de economia criativa a ser seguido por todas as cidades do estado, pela boa interação entre a movimentação da economia e fatores diferenciadores da região.
Também participaram do encontro o gerente de Cultura do Sebrae-Goiás, Alberto Lustosa, o presidente da Fecomércio, José Evaristo, e o presidente da Associação dos Jovens Empreendedores de Goiás (AJE), Rafael Lousa. Antes de iniciar o debate, a representante da ONG portuguesa Inteli, Catarina Selada, falou da experiência de Portugal com economia criativa, apresentando cases do país. “Não é possível copiar estratégias. Cada região deve desenvolver suas próprias políticas públicas, baseadas em especificidades do local”, pontuou, ao dividir sua experiência com os presentes. A Inteli é uma organização não-governamental voltada para o desenvolvimento de países e regiões, com frentes de trabalho para a cultura e economia criativa. Parceiro;