Brigadistas lutam para apagar incêndios próximos a Pirenópolis

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Agosto está sendo um mês intenso para os brigadistas da Brigada Voluntária Gavião Fumaça (BRIGAF), em sua página do Instagram @brigada.pirenopolis os combates a incêndios estão sendo diários nesta temporada de fogo que tende a piorar nos próximos meses. O grupo atua no município de Pirenópolis uma das regiões mais afetadas pelas chamas nos últimos anos..

A atuação organizada deste grupo de voluntários tem sido fundamental no combate aos incêndios florestais que têm batido recordes no cerrado e devastado grandes áreas dos principais biomas brasileiros. São eles que, juntamente com os bombeiros conseguem chegar mais rápido aos focos, especialmente em locais distantes dos grandes centros, executando rapidamente o primeiro combate e evitando que as chamas se alastrem.

Com o início da temporada da seca, os incêndios são cada vez mais frequentes. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), até os primeiros dias de agosto deste ano, o Brasil registrou cerca de 80 mil focos de incêndio. Com a baixa umidade do ar, fortes ventos e poucas chuvas, intensificados pelas mudanças climáticas, o país entra em um período de alto risco para propagação dos incêndios.

O trabalho exige grande esforço físico, como enfrentar sensações térmicas que ultrapassam 250°C e caminhar dezenas de quilômetros por dia em áreas de difícil acesso, e também carece de recursos para garantir uma estrutura mínima, promover a formação de brigadistas, adquirir e manter equipamentos para o combate ao fogo.

Em uma das postagens da Brigada Voluntária Gavião Fumaça (BRIGAF), tem o seguinte relato: “Em 09 de agosto foi nosso sexto combate na temporada de fogo. Foram 12 horas de trabalho nas imediações da cachoeira Renascer perto do Quebra Rabicho, com certeza incêndio criminoso. Vamos ficar atentos, segure suas pontas de cigarros na estrada, um cigarro aceso jogado pela janela do carro pode iniciar um grande incêndio, precisamos de mais consciência nessa época do ano, não faça aceiros com fogo sem a presença da Brigada Gavião Fumaça. Nossos bravos guerreiros estão sempre atentos e dispostos a apagar o fogo, mas todos tem que fazer sua parte. Gratidão a todos eles que dedicam tempo e energia, o esforço é grande e é sempre arriscado combater um incêndio florestal. Ajude a Brigada Gavião Fumaça a continuar atuando para proteger o Cerrado, faça sua doação através do pix: brigada@coepi.org.br Juntos somos mais fortes!“, disseram eles.

Queimadas aumentaram no Cerrado e na Amazônia nos sete primeiros meses de 2022

Amazônia teve perto de 13 mil focos entre janeiro e julho, um aumento de 14% em comparação ao mesmo período em 2021

Por WWF-Brasil

Nos sete primeiros meses de 2022, o número de queimadas aumentou 14% na Amazônia e 6% no Cerrado, em comparação ao mesmo período no ano passado, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Além da tendência de aumento substancial do número de focos de queimadas, há também uma tendência de crescimento da área queimada.

Na Amazônia, foram detectados 12.906 focos de queimadas entre o início de janeiro e o fim de julho, um aumento de 14% em comparação ao mesmo período de 2021. Houve um aumento de 9% em relação à média dos últimos 10 anos para o período.

Em relação à área queimada, os dados estão disponíveis até o fim de Junho .Nos primeiros seis meses de 2022, o fogo afetou 7.625 km2 no bioma, um aumento de 53% em comparação aos seis primeiros meses de 2021.
Apenas no mês de julho de 2022 foram detectados 5.373 focos de queimadas, 8% mais que em julho do ano passado. A área queimada em junho foi de 2.679 km2, um aumento de 4% em comparação ao mesmo mês em 2021.

No Cerrado, foram detectados 17.582 focos de queimadas entre o início de janeiro e o fim de julho – um aumento de 6% em comparação ao mesmo período no ano passado. Esse valor também representou um aumento de 24% em relação à média dos últimos 10 anos. Entre janeiro e junho deste ano, a área queimada no Cerrado foi de 21.346 km2, um aumento de 16% em comparação a junho de 2021. A área queimada em junho foi de 11.701 km2, um aumento de 16% em comparação a junho do ano passado.

Edegar de Oliveira, diretor de conservação e restauração do WWF-Brasil alerta para a tendência crescente de destruição, em especial no bioma Cerrado. “Os altos números de queimadas representam a falta de ações concretas de controle, tanto para a Amazônia quanto para os demais biomas. Importante salientar que embora o aumento percentual no Cerrado  tenha sido menor que na Amazônia, a área queimada é maior e em níveis muito elevados, muito preocupante para um bioma que tem área igual a metade da Amazônia. Este bioma, já perdeu mais de 50% da vegetação original e continua sofrendo pressão de várias frentes, impactando diretamente nos níveis de água do País e na perda das espécies únicas da região”, afirma.

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