Dando continuidade ao tema desta coluna As Árvores do Cerrado, Lenísia Septimio que é professora, etnobotânica, técnica de nutrição, raizeira, benzedeira e pirenopolina de coração ensinará algumas dicas e o uso medicinal das plantas do nosso Cerrado. O nome da vez é o Angico é a designação comum a várias árvores dos gêneros Piptadenia, Parapiptadenia e Anadenanthera da sub-família Mimosoideae. Elas são nativas da América tropical, principalmente do Brasil e também são exploradas e/ou cultivadas devido à boa qualidade da sua madeira.
Mais comum no Nordeste, Mata Atlântica no Cerrado e vai até o Rio Grande do Sul. Ela perde um pouco das folhas na época seca para se proteger, é usada pelos índios e populações tradicionais, com segurança, tratando os mais diversos problemas de saúde.
Nos meses de julho e agosto os frutos estão maduros e prontos para se fazer fitos na forma de chá, tinturas, óleos e compressas para os ossos e nossas dores.
As flores além de enfeitar as árvores, de novembro a janeiro é feito um floral para nos trazer harmonia, paz e sono mais tranquilo.
A resina é comum para os problemas de fraqueza, desânimo e baixa imunidade.
As folhas na forma de chá são usadas para rins, fígado, colesterol e é também antioxidante.
A casca e entre casca são indicadas para infecção e inflamação, dor e problemas femininos pois é similar ao antibiótico.
Que árvore cheia de bênçãos o angico, para nossa saúde e bem estar. Vamos cuidar e amar nossas árvores amigas?