Secretários e assessores de Pirenópolis são presos por fraude e desvio de recursos públicos

0
2295

https://www.policiacivil.go.gov.br/wp-content/uploads/2019/02/operacao-piri2-801x1068.jpeg

Operação ​​ começou cedo, antes das 05h00 (Fotos: divulgação/PC)

 

https://scontent-gru2-2.xx.fbcdn.net/v/t1.15752-9/51661752_330660910882993_2668270560311508992_n.jpg?_nc_cat=101&_nc_ht=scontent-gru2-2.xx&oh=1824f0374d9f6ca6ac5865185ea2c4a1&oe=5CF120F8

https://scontent-gru2-2.xx.fbcdn.net/v/t1.15752-9/51781138_805730399769498_580704429099974656_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_ht=scontent-gru2-2.xx&oh=0814bb4653b3f4ae96181cd34b1e770e&oe=5CF4AF81

O gabinete do Prefeito permaneceu fechado

A manhã desta quarta-feira(06) foi bastante intensa em Pirenópolis,​​ equipes da​​ Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Goiânia e da Polícia Civil de Pirenópolis chegaram cedo, antes das 05h00, percorreram várias residências e​​ também​​ a sede da Prefeitura Municipal cumprindo vários mandados de prisão. Foram presos​​ secretários e assessores locais, com também vários empresários de Goiânia proprietários da​​ empresa contratada para fazer limpeza urbana no município. As acusações são​​ por desvio de recursos e transações escusas.​​ 

A operação​​ sigilosa da Polícia Civil (PC) prendeu cinco agentes públicos da administração municipal de Pirenópolis, entre eles o titular da secretaria de Administração e Governo, Adriano Gustavo de Oliveira e Silva, e o secretário de Infraestrutura e Trânsito, Ozair Louredo da Cunha. Eles são investigados por​​ fraude em licitação e desvio de recursos públicos. Também foram apreendidos um controlador interno, Ney Jackson Oliveira, um assessor jurídico e um assessor especial, bem como empresários de Goiânia, cujos nomes não foram divulgados. Evidências apontam que o dinheiro era subtraído por meio desta empresa contratada​​ pela administração municipal para realizar serviços de limpeza urbana. O nome da empresa também não foi revelado.

Todos os envolvidos foram conduzidos para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. Ao todo, oito mandados de prisão e outros 13 de busca e apreensão estão sendo cumpridos naquele município e na capital do Estado. As diligências estão sendo conduzidas pela delegada Mayana Rezende.

https://www.emaisgoias.com.br/wp-content/uploads/2019/02/196f8721-39ae-47b5-ba1a-776e8422a3a5.jpg

Residências dos envolvidos​​ foram as primeiras a serem visitadas

De acordo com o ​​ promotor do Ministério Público de Pirenópolis, Bernardo Boclin, a apuração teve início na Delegacia de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap), mas foi transferido à Deic quando Mayana passou a trabalhar nesta última delegacia. “Pela fase em que se encontra o inquérito, não posso ceder mais informações. Detalhes devem ser colhidos diretamente com Mayana”.​​ 

O Pirenópolis Online tentou contato com a delegada, porém foi informado de que a​​ policial havia se deslocado para Goiânia e a delegada local não quis dar entrevista, nem autorizou a divulgação das imagens da operação.​​ A redação também realizou esforços para falar com o prefeito da cidade, João Batista Cabral, o João do Léo, sobre a prisão de parte de sua equipe, mas o telefone da sede do Executivo estava sempre ocupado e o seu gabinete permaneceu fechado até o fechamento desta matéria. Vários servidores da Prefeitura de Pirenópolis estão perplexos e revoltados com o ocorrido. ”Tem gente aqui dentro que trabalha há 35 anos e nunca cometeu nenhuma falcatrua. Estamos torcendo para que apurem os fatos e predam os culpados. Tem muita gente honesta aqui, essas ações ilícitas foram cometidas por uma pequena minoria”, justificou um servidor indgnado que não quis se identificar.

 

Texto e fotos: Pirenópolis Online e Polícia Civil

 

 

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here