Nesta semana, a botânica Lenísia Septimio fala de mais uma árvore do Cerrado, a mutamba conhecida como: mutambo, fruta de macaco, embireira e fruta de pomba. Nome científico Guazuma ulmifolia, família Sterculiaceae.
Árvore pioneira, recupera áreas degradadas, alcança até 30 metros de altura, trono retilíneo com até 35 cms, de cor esverdeada, o fruto globular de cor negra, muito doce, com faixas estreitas, marcando-o; as folhas pecioladas, tem cafeína, aumentam disposição e foco. Protege os neurônios, pois evita os danos oxidativos e nos defende do Alzheimer. Estudada pela UNB/DF e U de Lavras/ MG. Encontrada no México e no Peru, sua terapêutica é reconhecida pelos Astecas e pelos Incas para problemas gastro intestinais, diabete é tonifica o nosso corpo. A Mutamba protege o fígado, antisifilítica, combate doenças cardiovasculares, elimina vermes, antioxidante, combate infecções por vírus, fungos e bactérias. Diurética, cicatrizante, depurativo e antisséptico. São Fitoquímicos, catequinas, taninos, ácidos caurenóicos e as proantocianidinas ( B 2, B 5 e C 1) . Vamos aprender e valorizar as plantas do bioma Cerrado, tão cheias de elementos bons para nossa saúde. Gratidão a mãe natureza.
Considerada uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencionai), levou seu conhecimento com as mutambas ao café da manhã. A Mutamba é uma árvore pioneira, que nasce espontaneamente no cerrado, adaptada ao regime de secas, e cresce de forma vigorosa abrindo caminho para a sucessão de outras espécies. Ou seja, possui importante papel para a regeneração de áreas degradadas e integração em agroflorestas.
