Professor da UEG denuncia que foi espancado, ameaçado de morte e xingado de ‘viadinho’ durante briga de bar em Pirenópolis, na semana passada

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Durante a realização da Flipiri, um professor universitário denuncia que foi espancado e ameaçado de morte por um homem que o chamava de “viadinho”, em Pirenópolis. Ele diz que foi vítima de homofobia. A Polícia Civil está investigando o caso. A defesa do suspeito de agressão disse que não houve qualquer tipo de ofensas ou discriminação e que isso será provado.

Rodrigo Guimarães Prudente Marquez Cotrim dá aulas na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e conta que foi agredido no último dia 9, durante a relização de evento. Ele estava com uma amiga em um bar quando um homem se aproximou e começou com provocações e ofensas.

Para tentar evitar a confusão, o professor e a amiga deixaram o local e foram para outro bar. O agressor foi atrás de Rodrigo e continuou com as agressões.

“Ele chegou à minha mesa e, com olhares ameaçadores, ficou circundando a mesa pela frente, por trás. Eu decidi sair do bar e fui para um comércio local próximo. Na porta desse estabelecimento eu fui surpreendido por esse indivíduo que gritou meu nome e disse: ‘vou te matar, seu viadinho’. Nisso, ele já me empurrou, me socando contra a parede”, contou.

Ele teve ferimentos no olho, pescoço, ombro e joelho. Defesa do suspeito disse que não houve discriminação.

Rodrigo teve ferimentos no ombro, pescoço, joelho e no rosto. O professor foi encaminhado a uma unidade de saúde, onde recebeu atendimentos. Depois, procurou a delegacia e registrou a ocorrência.

Além das agressões, Rodrigo conta que já vinha sendo perseguido pelo suspeito, identificado como o promotor de eventos Thony Augusto Rodrigues de Paula. Nos últimos seis meses, o professor estaria sendo difamado em redes sociais.

Após a briga, Thony também procurou a delegacia para registrar uma ocorrência. Nela, disse que Rodrigo o perseguiu e começou as agressões, o acertando socos. Devido a isso, reagiu e os dois acabaram brigando.

A defesa de Thony Augusto informou que já apresentou testemunhas à polícia e vai aguardar a conclusão da investigação. “Estando comprovado que não houve nenhuma conduta discriminatória que está sendo falsamente imputada ao meu cliente, iremos tomar todas as providências legais na esfera cível, com a devida reparação civil pelos danos morais, e na esfera criminal, pela calúnia e difamação”, afirma a nota do advogado.

O delegado de Pirenópolis, Tibério Martins informou que já começou a apuração do caso. “No curso dessa investigação, a gente começou a ouvir a vítima e duas testemunhas, que narraram que estavam em um bar quando um rapaz, o agressor, teria ofendido a vítima com palavras de cunho ofensivo à orientação sexual dele. Eles saíram do bar e, ao chegar a outro, pouco depois o mesmo rapaz chegou e agrediu a vítima”, disse. Fonte: G1GO

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