Mitos e Verdades sobre Vinho

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O vinho pode não ser a bebida alcoólica mais velha do mundo, mas certamente está em circulação, há milênios. É claro que nessa longa trajetória surgiram muitos mitos que, verdadeiros ou não, vamos elucidar.

Quanto mais velho, melhor o vinho?

Não necessariamente. É fato que ele é a bebida fermentada com maior capacidade de envelhecimento e alguns chegam a durar décadas. Porém, a maioria possui durabilidade curta e não sofrem grande melhora com o tempo, estando, em geral, prontos para consumo. Apenas uma pequena porcentagem são vinhos que necessitam envelhecer para exibir sua melhor forma, podendo ser guardados por longos anos. São os chamados “vinhos de guarda”.

Garrafas de base profunda​​ são garantia de vinhos melhores?

Isso é um mito. Na verdade, há várias teorias. Uma delas diz que o fundo côncavo das garrafas ajuda a dar maior resistência, principalmente, se houver pressão interna, no caso de espumantes. Há quem defenda que servem para dar maior segurança no armazenamento, encaixando as garrafas umas nas outras. Diz-se também que ajuda no serviço (apoiar o dedo), ou ainda que é uma questão de marketing. Mas o fato é que não existe garantia, portanto, uma garrafa de fundo profundo pode conter um excelente líquido ou não.

O vinho precisa ser guardado em ambiente escuro e com temperatura controlada?

Verdade. O vinho é uma bebida que não resiste muito ao calor e à luminosidade. Por isso, deve ser mantido em temperatura constante próxima a 13°C, e sem luz direta sobre a garrafa. Pode até ser armazenado sob temperaturas superiores e com alguma luz, mas isso pode acarretar um envelhecimento precoce na bebida.

 

Vinho rosé é resultado da mistura de vinho tinto e de vinho branco?

Ao contrário do que muitos acreditam, às vezes, o rosé é sim mistura de tinto e branco. Como no caso de muitos espumantes rosés, que misturam vinhos brancos e tintos já prontos para fazer o vinho base para a segunda fermentação. Porém, na sua maioria, esse tipo de vinho é resultado da fermentação de uvas tintas com pouco contato com a casca – o que confere a cor rosada. Durante as primeiras horas de fermentação, as cascas passam um tom cereja para o líquido. Nesse momento, o enólogo retira as cascas e a fermentação segue, mas sem mudança da cor.

Vinho feito de várias uvas não é bom. Os melhores são os de uma única uva?

Mito. A qualidade não tem nenhuma relação com a quantidade de uvas utilizadas na elaboração dos vinhos. O que torna um rótulo bom não é só a variedade da qual foi feito e sim a qualidade da videira, a quantidade praticada na colheita, a técnica de vinificação, a higiene na elaboração e a qualidade da safra. Se é um vinho varietal ou assemblage, não importa. Prova disso são os vinhos da famosíssima região de Bordeaux, na França, que, na sua maioria misturam duas uvas ou mais.

Fonte:​​ Winepédia

 

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