O mapa de calor que media o risco da pandemia e auxiliava os gestores municipais a direcionar suas ações foi desativado ontem (04), após publicação de uma Nota Informativa no site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Eles explicaram na publicação que a ferramenta “não é a melhor medida para traduzir a realidade epidemiológica no território goiano”. Agora, a pasta mira outras estratégias como controle da circulação de pessoas.
A medida ainda trazia como justificativas “o avanço da vacinação e o perfil da variante do vírus que está em circulação”. A pasta considera que a ferramenta teve sua importância no passado haja vista que não haviam “medidas efetivas de controle da doença” como a imunização. “Já é claro que a imunização é a melhor estratégia para redução de internações, casos graves e óbitos pela Covid-19 e que medidas não farmacológicas devem ser aplicadas e dosadas de acordo com o cenário”, pontua o texto.
“Além disso, a variante que está predominantemente em circulação no momento atual apresenta características diferentes das demais, como a alta transmissibilidade, o que gera um número explosivo de novos casos em um curto período de tempo, exigindo controle dos contaminados e rastreamento de seus contatos para quebra da cadeia de transmissão”, ponderou no texto encaminhado pela SES-GO. “No momento, a SES-GO acredita que o controle rigoroso para acesso a locais fechados, com apresentação de comprovante de vacinação, teste com resultado negativo, uso de máscara e higienização das mãos são as medidas mais efetivas para o enfrentamento à pandemia”.
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