Como foi dito em primeira mão pelo site Pirenopolis Online, segue greve de caminhoneiros em todo país

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Caminhoneiros bloqueiam acessos às distribuidoras de combustíveis e rodovias em Goiás contra alta no preço diesel e o protesto já chega em seu segundo dia.​​ 

 

Fluxo de veículos em​​ pelo menos cinco pontos de interdições; BR-364 foi liberada no km 6 e km 300; veja os 10 pontos de interdição em rodovias que cortam o estado.​​ Confira:

BR-050 – três pontos no trecho de Catalão

BR-060 – um ponto em Rio Verde

BR-153 - dois pontos em Aparecida de Goiânia e um Itumbiara

BR-158 – trecho no município de Caiapônia

BR-364 - um ponto em Jataí

BR-414 - um ponto em Niquelândia

BR-452 - um ponto em Bom Jesus de Goiás

A BR-364, no km 300, trevo de Mineiros, e no km 6,​​ foi liberada pelos manifestantes na noite de segunda-feira (21). No entanto, segundo a corporação, os locais podem voltar a sofrer interdições nesta manhã, conforme informou a organização do ato.​​ 

O ato, que é realizado em todo o país,​​ faz parte de​​ ações contra a alta no preço do diesel segue bloqueando, ontem(22), distribuidoras de combustíveis e trechos de rodovias em Goiás​​ e​​ também pela cobrança da aprovação de uma lei que cria um valor mínimo para o frete para categoria.

De acordo com Vantuir José Rodrigues, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de Goiás (Sinditac-GO), a mobilização da categoria continuará​​ com o objetivo de chamar atenção do governo e da sociedade civil para a situação dos preços dos combustíveis no país.​​ Ele​​ revelou que o governo já tem dado sinais de negociação com as reivindicações dos caminhoneiros.

“O protesto na distribuidora continua, provavelmente a gente vai discutir novos pontos de interdição. Estamos chamando atenção de todos para a questão do preço do diesel, que compromete completamente o nosso trabalho. Parece que agora, com os nossos atos, o governo está começando a se mover para encontrar uma solução Ele​​ não é do caminhoneiro, é da sociedade brasileira, porque todo mundo sofre com o abuso dos preços dos combustíveis no país”, disse o presidente.

A manifestação começou na segunda-feira (21) e cobra a aprovação do Projeto de Lei 528, que estabelece um o piso para o frete de combustíveis no país. Além disto, a categoria reivindica a redução no preço do óleo diesel e a criação de uma tabela compensatória, que pague aos motoristas por km rodado.

"A gente quer uma tabela compensatória de, por exemplo, R$ 0,70 o km rodado por eixo, mais a excedente de peso", disse o diretor financeiro do Sinditac, Jaci Alves.

Por conta nos protestos realizados em 20 estados, os ministros Eduardo Guardia (Fazenda) e Moreira Franco (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, Pedro Parente, se reúnem nesta terça-feira (22) para discutir a alta da gasolina e do diesel.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) informou, por meio de nota, que apoia os manifestantes "desde que dentro dos limites da lei". Conforme o texto, "ainda que os postos de combustíveis sejam diretamente afetados pela mobilização, já que sofrem com o desabastecimento, o Sindiposto compartilha da opinião de que a desenfreada alta no combustível afeta toda a cadeia de distribuição e revenda".

Ainda​​ ontem, a Petrobras informou que elevará os preços do diesel em 0,97% e os da gasolina, em 0,9%, nas refinarias, a partir desta terça. Só na semana passada, foram feitos cinco reajustes de preço nas refinarias.

Bloqueios em Rodovias

A assessoria de imprensa Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, nesta terça-feira, que pelo menos dez pontos em rodovias que passam por Goiás seguiam interditados nesta terça-feira. Segundo o presidente do sindicato, a previsão é que novos trechos sejam ocupados ainda nesta manhã.

“Não queremos causar transtornos na cidade, mas precisamos de algumas ações para que olhar seja voltado para a causa que é de todos os motoristas que abastecem e estão insatisfeitos com o preço pago pelo produto”, disse Vantuir.

Os bloqueios são exclusivamente para caminhões. Carros de passeio, ônibus e veículos que transportam cargas perecíveis são liberados em todos os pontos de interdição.

Aumento do diesel

Na sexta-feira (18), a Petrobras anunciou o quinto reajuste diário seguido no valor do diesel, que começou a valer no sábado (19).​​ A empresa elevou os preços do diesel em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refinarias.

Na véspera, a companhia elevou em 1,80% o preço da gasolina, e subiu 0,95% o preço do diesel. No acumulado na semana, a alta chega a 6,98% nos preços da gasolina e de 5,98% no diesel. A decisão de repassar o aumento do valor da combustível cobrado pela Petrobras para o consumidor final é dos postos de combustíveis.

A Petrobras explicou que os combustíveis derivados do petróleo, como o diesel, têm o preço ligados ao mercado internacional e varia diariamente. Com isso, a estatal informou que não tem o poder de formar os preços. "As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor", consta o comunicado.

Além disso, apenas metade do valor do diesel é de responsabilidade da Petrobras, sendo a outra parcela formada por impostos e outros tributos. Por fim, pontuou que "as distribuidoras não têm a Petrobras como seu supridor exclusivo e os demais produtores e importadores praticam sua própria política de preços".

Fonte G1 Goiás

Greve dos caminhoneiros

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Google imagens

Paralisação de caminhoneiros​​ em todo o país, está prevista para começar amanhã (21),​​ por conta de aumentos​​ abusivos​​ no diesel

 

Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% no posto e a​​ greve foi marcada para iniciar​​ a partir de segunda-feira,​​ 21​​ de maio.​​ Os aumentos seguidos nos preços do diesel levaram os caminhoneiros autônomos a programarem essa​​ paralisação em todo o País,​​ isso,​​ se não forem atendidas uma série de reivindicações apresentadas ao governo federal.

Reivindicações

Os caminhoneiros querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. Segundo eles, a carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.​​ “O dia D​​ foi sexta-feira dia 18,”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que reúne 700 mil caminhoneiros autônomos – não ligados às transportadores. Ele faz referência​​ à​​ resposta​​ das reivindicações​​ feitas​​ ​​ pela categoria​​ na última sexta. “A intenção não é fechar rodovias, mas os caminhoneiros não vão sair de casa, não vão carregar os caminhões.” O​​ transporte rodoviário responde por 56% de tudo que é fabricado e consumido no País e os autônomos transportam a maior parte da carga rodoviária.

 

Por conta dos reajustes diários no diesel, os caminhoneiros autônomos dizem estar no limite. Nos últimos 12 meses, o diesel subiu 15,9% no posto.

O aumento é resultado da nova política de preços da Petrobrás, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional, para cima ou para baixo. Nos últimos meses, porém, o petróleo tem apresentado forte alta – ontem, chegou a bater na casa dos US$ 80 o barril, valor que não registrava desde novembro de 2014.

Os motivos da alta são principalmente geopolíticos, somados aos 17 meses de redução da produção dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). “Os fatores geopolíticos não vão arrefecer rápido, por isso, o preço não vai cair, mas pode​​ estimular investimentos para aumento de produção em países como o Brasil”, disse Mauricio Tolmasquim, professor da Coppe/UFRJ.

Postos

A reivindicação dos caminhoneiros é apoiada pelos donos de postos de combustíveis, que dizem estar perdendo margens com os aumentos de preços. Segundo o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, o setor vai sugerir ao governo a redução dos impostos sobre os combustíveis e também que a Petrobrás faça o reajuste em intervalos maiores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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