8 de março – Dia Internacional da Mulher. Leia aqui depoimentos de 5 mulheres, 5 distintas belezas e atuações

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Dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Adotado pelas Nações Unidas no ano de 1977, esta celebração tem uma origem mais antiga, mais precisamente em 1917, onde mulheres russas protestaram por melhores condições de vida.

O jornal Pirenópolis Online como não pode deixar de ser, presta sua homenagem à esses seres maravilhosos, responsáveis por trazer a vida ao mundo e representar tão bem a palavra “beleza”.

Este ano, escolhemos mulheres que representassem as mais distintas belezas de ser mulher e trouxemos depoimentos de cinco mulher de grande representatividade em Pirenópolis. Mulheres, parabéns pelo seu dia e se sintam representadas por esses cinco belos exemplos.

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Iraci Souza Peixoto, agricultora familiar e feirante

“Sou produtora rural a 30 anos. Lá em casa eu meu marido e meu filho trabalhamos com as hortaliças. Moro na Fazenda Barro Branco e produzimos todas as hortaliças para vendermos na feira. Todos os dias, às 5 da manhã já estou dentro da horta, depois volto para os afazeres domésticos e às quinta e domingos eu faço feira. Lá em casa eu que sou responsável em vender os produtos na feira. Tem 30 anos que faço feira. Eu sinto um imenso prazer em fazer isso, em trabalhar com a terra. Gosto da natureza, não queria estar em outro lugar, eu amo a natureza e interagir com as pessoas e acho a presença da mulher necessária em qualquer lugar, em qualquer profissão”.

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Ynaê Siqueira Curado, vereadora atuante

“Quando eu tomei a decisão de entrar para vida pública, de colocar meu nome à disposição, já tinha um pouco de noção do que iria enfrentar, sendo mulher com 21 anos na época, hoje estou com 22. Sempre segui na certeza que precisava ter mais força por esse motivos e buscar uma representatividade aqui em Pirenópolis. Tínhamos apenas uma mulher na Câmara e em todos esses anos, eu fui a quinta mulher eleita. É um número muito pequeno. A gente sempre passa por desafios, por exemplo, me consideram ainda uma menina, ouço comentários tipo: “a essa menina tá achando o que?”. Sempre me deparo com  falta de respeito porque sou mulher, mas em momento algum, nunca na minha vida, deixarei este tipo de coisa me abalar ou impedir que eu continue trabalhando.

Transformei isso tudo em combustível para continuar lutando, mas uma coisa sempre tive em mente e questiono sempre: Como eu venço a ignorância? Seja por acharem que sou nova ou seja pelo fato de não acreditarem no meu potencial por ser mulher ou o que seja, não interessa, eu sempre tive em mente: o meu poder e a força que irei usar contra essa ignorância é o conhecimento. Sempre estudei muito, sempre foquei muito em vencer a ignorância política através do conhecimento. É nessa linha que venho atuando e eu falo assim sempre: estudem pois é a única forma de vencermos essa ignorância que ainda impera nesse mundo político e é dessa forma que venho trabalhando e não me abalo por nada, percebo que posso ser exemplo para outras pessoas e continuo caminhando”.

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Fernanda Pina Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Pirenópolis(STRAAF) 

“Para mim estar a frente de uma instituição tão respeitada como o sindicato é uma honra.
Mas vou contar um pouco dessa história; sou trabalhadora rural, filha de trabalhadores rurais, e esposa de um trabalhador rural. Me filiei ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pirenópolis no ano de 2008. Em 2011, fui convidada a fazer parte da diretoria na função de conselheira fiscal e agradeço eternamente a diretoria da época que me deu essa oportunidade. No ano de 2015, fui eleita para a função de secretária geral e em 2019, depois de uma trajetória de trabalho e dedicação, fui eleita para a presidência da instituição. Sofri preconceitos por ser uma mulher, mas todos os desafios que superei não só me fortaleceram, mas também pude ver a felicidade nos olhos de muitas que se sentiram representadas em nossa vitória.
Ter um esposo que me apoiou em tudo, me sustentou e o exemplo de mulher que tive em minha mãe que aos 40 anos, já avó se lançou ao desafio de começar uma faculdade, superou diversos obstáculos para alcançar um sonho, me motivou a superar também os meus obstáculos.
Sim, sou a primeira mulher eleita para a presidência de um sindicato que naquele ano da eleição completava 50 anos de fundação. O fato de ser MULHER , não me envaidece, mais sim, fortalece ainda mais o sentido de responsabilidade diante do fato. Enxergo o meu cargo como uma oportunidade de servir aos associados e aqueles que mais necessitam.
Em meio a uma vida cheia de compromissos e agenda cheia, vivenciando ainda o cenário de pandemia onde todos precisamos nos reinventar, eis que chega a boa nova, a inesperada gravidez de gêmeas. Uma benção dupla vinda de Deus… inacreditável… mas era verdade, e eu seria mãe novamente depois de 20 anos do meu primeiro filho. Faço questão de ressaltar que a maternidade não me tirou os sonhos e nem atrapalhou meus projetos profissionais, pelo contrário, tenho certeza que no fundo da alma de toda mulher jorra uma força DIVINA transbordante… a força da criação, que irradia todas as áreas de nossas vidas.
Se eu disser que é fácil, minto, mas quando somos confrontados com algo tão grandioso quanto a maternidade, Deus nos prepara e renova nossas forças.
Partilho das mesmas dores e angústias de tantas outras mulheres que precisam trabalhar fora e tem de deixar suas crianças aos cuidados de outras.
Sempre me perguntam como é cuidar de duas bebês e ainda administrar o sindicato, cercar-me de pessoas em quem confio e que me ajudam muito, sozinha não seria possível, e a cada manhã me coloco na presença de Deus e peço a sua direção!
Se tem uma coisa que não consigo é me poupar, me dar pela metade, quando acredito em algo me entrego e me lanço inteiramente … as vezes essa escolha e jeito de ser me traz consequências, pois nem todos compreendem, mas não sei dar menos!
Completo a minha entrega em um serviço voluntário para idosos onde mais recebo do que dou…
Prefiro gastar-me na caminhada que diga-se de passagem é apenas uma rápida passagem e que num piscar de olhos já se foram 40 anos e viver intensamente o que acredito sentindo assim a alma preenchida!
RESPEITO, AMOR, COMPANHEIRISMO, e o que eu Desejo a todas as mulheres! Que cada uma descubra a beleza interior que carrega dentro de si.
Um grande abraço a todas!”

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Zilah Silva, filha de Deus vivo, brigadista, ecologista

“Então, meu nome e Zilah Silva, tenho três filhos , BrunoAdam de 39 anos, Thiago de 37, Daniella com 35 anos e tenho também 9 lindos e maravilhosos netos. Sou Sacerdotisa, graças a Deus, sou filha de Deus vivo. Fui mãe aos 17 anos, sou feliz por ter minha família criada por mim sozinha, todos formados. Lutei a vida toda por meus ideais, sou Segurança Privada, com registro na Polícia Federal do Distrito Federal. Hoje me encontro residente em Pirenópolis-Go, há 32 anos graças a Deus, hoje sou Brigadista na cidade, fui mulher da Paz pelo Ministério da Justiça, fui grata pela oportunidade. Trabalhei 7 anos na WWF – do Brasil em Pirenópolis-Go desenvolvendo um grande trabalho na biodiversidade, no cuidado e preservação das nascentes.  É um trabalho grandioso com teatro nas escolas, com plantio de árvores.  Sem contar as participações em curtas metragem e um filme O Espelho. Atualmente, resido em área rural, com muita gratidão. Acredito que com o despertar das mulheres, avançamos muito, quero dizer que: você pode ter tudo e você tem que ser capaz de lidar com tudo isso, tenho tentado viver de acordo com tudo isto, buscando equilíbrio, trabalho, vida e família e tudo isto me traz muita energia para viver”.

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Lenísia Septímio, botânica, curandeira, benzedeira e estudiosa da natureza 

“Eu sou uma mulher muito guerreira, sempre lutei pelos meus objetivos e minhas coisas. Sempre fui atrás do meus sonhos. Nunca desisti de sonhar, nunca matei a mulher feliz e a criança dentro de mim. Sou feliz, sou realizada. Estou vivendo uma idade tranquila e em paz e sempre ajudo a quem precisa. Benzendo, rezando, orientando, ensinando fazer remédio, porque eu descobri que essa é minha missão, é o que vim fazer nesse planeta e é isso que me faz feliz. Sou botânica, raizeira, tenho livro publicado, estudei em Cuba, ingressei em várias universidades, fiz vários cursos. É através desse conhecimento que meus dias são preenchidos e enche meu coração. Percebo que quanto mais você estuda, menos você sabe e mais você tem que estudar. Sexualmente fui muito bem resolvida e feliz, namorei todos que eu quis”.

 

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Laboratório Pasteur

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