Moradores clamam por melhorias na Vila Matutina

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Quase 100% residencial, o setor Vila Matutina, traz nas suas características, ser um lugar tranquilo, mas com muita coisa a ser melhorada, principalmente no que diz respeito à​​ segurança, questões ambientais e o excesso de buracos nas vias públicas.

De acordo com o Cadastro Imobiliário da Prefeitura Municipal de Pirenópolis , existem 172 lotes no setor, isso contando as duas etapas, ou seja,​​ Vila Matutina I e II, que iniciaram suas construções no ano de 1970,​​ mas esse número é variável, deve- se​​ levar em conta, o número de edificação em cada lote. ​​ 

A cada 15 dias,​​ o site Pirenópolis Online, irá percorrer os bairros da cidade, entrevistando moradores para saber o que há de melhor e pior no setor onde residem.

Na Vila Matutina, bairro da vez, foram ouvidas três pessoas que moram ou possuem ponto comercial. Elas apontaram os problemas mais relevantes. Recentemente,​​ a​​ Prefeitura​​ começou a pavimentação das principais avenidas com pedrinhas e paralisou,​​ sem nenhuma explicação. Melhorou consideravelmente uns trechos e deixou a maioria das ruas de fluxo intenso do mesmo jeito que​​ estava, isto é, intransitáveis. A primeira pessoa ouvida,​​ foi​​ Vera Lúcia Goulão, uma das primeiras moradoras​​ da Vila Matutina.

“Me​​ mudei pra cá em 1980. Na época,​​ existiam poucas casas. Adoro morar na Vila, a vizinhança é espetacular e não vejo muitos problemas aqui não. Só percebo que os roubos em residência estão aumentando​​ e esses buracos nas ruas incomodam bastante, estragando os veículo”

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Outro morador antigo da Vila é​​ Pompeu Braz Siqueira, artesão.

“Mudei-me pra cá há 30 anos, logo quando inauguraram a primeira etapa em 1970. Fui o primeiro morador daqui da beira do Rio das Almas. Gosto muito de morar aqui, mas​​ acho que muita coisa deve ser melhorada. Por exemplo, essa área próxima​​ a minha casa, é aberta a visitação de turistas e o lixo deixado nas margens do rio, as churrasqueiras, cacos​​ de vidros e as fezes me perturbam bastante. Para reverter isso, devia ter​​ uma campanha de conscientização mais acirrada. Pra mim,​​ esse problema ambiental é o mais preocupante, pois solicito melhorias minha vida inteira e percebo um grande descaso dos gestores municipais”, desabafou Pompeu.

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Segundo​​ Pedro Ferreira Júnior, empreendedor, proprietário do mercado do bairro, os problemas são muitos e devem ser solucionados rapidamente. “Acho esse bairro bom pra morar, mas percebo que o patrulhamento policial é pouco e a falta de iluminação,​​ principalmente​​ na segunda praça, facilita as ações de ladrões e as infrações cometidas por usuários de drogas. Percebo também, que a falta de poda em árvores acarreta transtornos enormes aos moradores, pois as​​ quedas​​ de energia​​ são​​ bastante frequente. Outros problemas comuns no bairro, a meu ver,​​ são as fezes dos cachorros nas ruas,​​ é demasiado e a falta de quebra – molas. Tem muitas crianças brincando nas ruas ou no campinho e os veículos trafegam em alta velocidade, fico preocupado com a eminência de acidentes”, contou Pedro.

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Ruas intransitáveis

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Campinho onde as crianças brincam

Ginásio de Esportes

Existem dois locais preferidos para as crianças brincarem na Vila Matutina, um é o Campinho, onde se realiza as Cavalhadinhas,​​ outro​​ é​​ o Ginásio de Esportes que está fechado para reforma desde o final​​ de 2016 e no início desse ano foi feito a revitalização na parte externa, mas continua fechado. Segundo uma das engenheiras do Departamento de Engenharia da Prefeitura, Vanusa Neves, ele foi fechado por falta de estrutura física. “As partes hidráulica, elétrica e tubulação ​​ estavam comprometidas. Foi feito um acordo, onde​​ a prefeitura cuidaria​​ da parte externa e o Estado da parte interna. Quando estávamos consertando a calçada no início do ano, percebíamos que três pessoas estavam arrumando a parte interna, mas de repente, abandonaram a obra, deixaram a chave no mercadinho em frente e foram embora. Não sei te dizer o nome da empresa e nem o motivo de tal abandono. Só sei que a obra é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação”, justificou a engenheira.​​ 

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Obra abandonada pelo Estado

 

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