Com registro de queimadas a cada 30 minutos, Goiás entra em situação de emergência

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 A ausência de chuvas, somada a baixa umidade e ventos fortes, criam cenários preocupantes em relação ao surgimento de queimadas em Goiás. O estado já se encontra em situação de emergência por conta do aumento dos registros de incêndios, principalmente em cidades que ficam na região da Chapada dos Veadeiros. Nos primeiros quatro dias deste mês, foram registrados 201 focos de incêndios em Goiás.

Em 2022, já foram registrados 2,9 mil focos de queimadas, número este que pode aumentar por conta da estiagem. No mês passado, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), atendeu 2,2 mil ocorrências de incêndio florestal, ao todo, 7,2 mil ao longo do ano.

Nos últimos dias, focos de incêndios e linhas de fogo surgem a todo momento, intensificando os trabalhos dos bombeiros e brigadistas, que já atuaram na contenção de vários incêndios florestais, como das margens da GO 431, da Cachoeira Renascer perto do Quebra Rabicho, dentro do Parque dos Pireneus e o que aconteceu ao lado da Cidade de Pedra, próximo à Cachoeira dos Dragões.

Na última sexta-feira (2), um incêndio que começou nas proximidades entre uma fazenda e o Parque João Leite, às margens da GO-080 em Goiânia, atingiu cerca de 150 hectares de vegetação. As chamas foram controlado neste domingo (04). As informações são do O Popular.

A dinâmica do fogo em épocas de seca chama atenção para um costume típico da população goiana, atear fogo em folhas secas e em lotes baldios.

“É muito fácil perder o controle do fogo e acabar provocando uma grande tragédia. Ao atear fogo, em material seco, a queima ocorre muito rapidamente e a emissão de calor também é muito alta e pode começar também uma grande movimentação de ar. Assim, a pessoa que ateou o fogo não consegue mais fazer o controle do fogo, pois não consegue chegar perto do mesmo devido as altas temperaturas”, esclarece o vice-coordenador do NEPEF.

Além do prejuízo à saúde, causados pela fumaça tóxica, o fogo também causa danos à rede elétrica, provocando curtos-circuitos, levando ao desarme do sistema elétrico ou até mesmo a danos estruturais, impactando no abastecimento de energia.

Diante da situação de risco, a Enel realiza ações, com a poda de árvores e remoção da vegetação perto de postes e sob fios, monitora em tempo real os focos de incêndio próximos e faz a conscientização da população.

Estado de alerta

De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), o estado entra em estado de alerta por conta do registro de baixa umidade relativa do ar, como foi o caso desta segunda-feira (5), onde a capital registrou 10%, considerada a menor do ano.

Ainda de acordo com o Cimehgo, a tendência é de altas temperaturas que podem chegar até 38ºC em algumas regiões de Goiás.

Em algumas cidades já contabilizam 150 dias sem chuvas, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Conforme explica o Cimehgo, as chuvas devem chegar de forma gradativa, apenas na segunda quinzena de outubro. Fonte: Diário de Goiás.

 

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