Laboratório da UNB está realizando análise aprofunda nas palmeiras imperiais do centro histórico de Pirenópolis. “As que estiverem condenada serão retiradas e outras replantadas. Elas fazem parte do tombamento pasagístico da cidade”, disse o sercretário

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Foto: @gabicoelho_artstudio

Após a queda da palmeira imperial em frente a Igreja no Bonfim em agosto último, a Prefeitura Municipal de Pirenópolis, através da Secretaria de Meio Ambente e Urbanismo, se viram diante de um impasse: retirar ou não as palmeiras  imperiais que encantam, marcam a vida e a paisagem do município.

Conforme o secretário, César Augusto Triers, esta preocupação veio à tona quando aquela palmeira caiu ao lado da Igreja do Bonfim. “Na ocasião enviamos imediatamente uma equipe da secretaria, juntamente com Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e o Iphan. Vistoriamos praticamente todas do Centro Histórico. Foram levantadas hipóteses de necessidade de supressão, pois algumas estavam deterioradas e algumas características típicas de árvores que precisam ser retiradas. Os técnicos que estavam na vistoria conseguem avaliar com muita precisão da idade da árvore e  constataram que tem umas muito antigas e outras mais recente, mas em razão de alguns fatores externos como cumpins e outras características do solo, acabam matando esse tipo de indivíduo”, explicou o secretário.

Essa situação vem causando preocupação por parte da adminstração e do moradores, porque além do perigo, existe outro lado: as palmeiras para o pirenopolino representam muito, são admiradas durante toda vida e elas compõem o tombamento paisagístico do município. “Então, tem que haver um replantio e não simplesmente uma retirada,  mas para não ter nenhum tipo de dúvida buscamos e obtivemos apoio da UNB – Unversidade de Brasília, através da especialista e doutora Fitoterapeuta, Denise Ribeiro,  que estuda doenças de plantas, ela fez as análises e levou materiais para o laboratório. Estamos aguardando”, disse César.

A analista ambiental sa secretaria, Kelly Gomes, nesta primeira fase, foram analisadas 26 palmeiras, na Rua Aurora, Igreja Matriz, Igreja do Bonfim(que uma já foi retirada).  Inicialmente foram condenadas seis, mas a doutora Denise pediu para retirar algumas da rua Aurora também porque estão com fungo. “Somente depois do diagnóstico concluído é que serão retiradas as  comprometidas”, afirmou Kelly, que conta que no dia que a especialista estavam fazendo as coletas para análise houve uma chuva forte com ventania,  que derrubou várias árvores em Pirenópolis, “então foi uma ocasião bastante oportuna, deu para avaliar mais profundamente. O solo de Pirenópolis é muito arenoso e contém bastante cupim, então a árvore morre de baixo para cima. A especialista disse que o plantio foi feito incorretamente na época”, concluiu.

O secretário ressalta também, que este assunto vem gerando muita preocupação por parte da população, tanto com relação ao perigo, quanto ao apego e que foi a COEPI que intermediou a parceria entre a prefeitura e a UNB. “Uma palmeira que poderia viver 200 anos, aqui ela vive 80 anos falando exageradamente. Dizem que são palmeiras centenárias, não são centenárias”, revela.

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