CP ouve defesa do prefeito João do Léo e segue com processo de cassação

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Comissão Processante e o prefeito com seus advogados de defesa: Leonardo Rodrigues de Souza e Marcos Vinícius Borges Alvarenga​​ 

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Púbico presente e depoimentos de testemunha

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Advogados analisando os autos do processo

 

Durante quase todo o dia de ontem(19), aconteceu na Câmara Municipal de​​ Pirenópolis​​ uma​​ audiência para inquirição das testemunhas de​​ defesa​​ e questionamentos ao​​ Prefeito João do Léo. Essa audiência faz parte dos trâmites legais para um possível processo de​​ cassação do chefe do Executivo, que provavelmente se finalizará​​ dentro de 15 dias.

Os vereadores que compõem uma​​ Comissão​​ Processante por improbidade contra o prefeito de​​ Pirenópolis,​​ são​​ a vereadora Lola, do PP,​​ como presidente, vereador Tom Aires,​​ do PP, como relator​​ e o vereador Rosicler, do PTB.​​ Segundo a presidente​​ da CP,​​ foram​​ ouvidas​​ as​​ argumentações apresentadas pelo prefeito,​​ como também das sete​​ testemunhas arroladas pela defesa.​​ “Ouvimos sete, eram dez, mas a defesa do denunciado dispensou três. Posteriormente,​​ teremos um​​ prazo de cinco dias para concluir o relatório da audiência de hoje e a defesa também solicitou um prazo para apresentação de documentos.​​ Dentro​​ de cinco dias​​ apresentaremos​​ um relatório para o prefeito, para que ele ​​ apresente uma defesa prévia e com base em tudo isso,​​ montaremos um relatório final para votação em plenário”, esclareceu a presidente, concluindo que​​ o prazo para finalizar todo o processo​​ levará mais uns quinze dias.​​ “Após esses​​ prazos, para que a cassação se concretize​​ teremos​​ que​​ contar com​​ 8 votos a favor,​​ dos 11 vereadores da Casa, se​​ for aprovado,​​ a Câmara irá comunicar o fato às autoridades competentes”, explicou​​ a vereadora.

Para o prefeito João do Léo,​​ os vereadores estão fazendo​​ seus​​ trabalhos​​ e​​ cumprindo com as​​ obrigações da Casa. “No meu ponto de vista, não houveram nenhuma dessas irregularidades​​ afirmada pelo​​ vice.​​ Tudo está dentro da nossa responsabilidade só utilizamos​​ o que​​ é nosso por direito.​​ Essa situação​​ da​​ contratação da Empresa Amarilis foi​​ dentro de um processo licitatório.​​ Tudo que o vice-prefeito​​ Flávio Luiz das Neves​​ está dizendo não​​ passa de​​ falácias. Antes de ser o vice, ele​​ ao longo sua carreira política, fez​​ várias tentativas de ocupar um cargo público de forma fantasma​​ e não conseguiu, como também não possui nenhum​​ prestigio junto​​ à​​ comunidade.​​ Vamos dar crédito a quem tem crédito.​​ Ele recebeu sem trabalhar na gestão passada​​ e no​​ meu governo, participou de uma eleição e as atribuições passadas a ele,​​ não foram​​ assumidas​​ em nenhum momento”, desabafou o prefeito.

De acordo com os advogados​​ de defesa,​​ Marcos Vinícius Borges Alvarenga e Leonardo​​ Rodrigues de Souza​​ todas as alegações e denúncias são todas de cunho​​ político e totalmente infundadas. “Não existe nenhum argumento técnico​​ que possa ser imputado​​ à​​ pessoa​​ do João do Léo. Estamos com a consciência bem tranquila de que se essa Casa preza pela justiça​​ e​​ ela será feita com base nos documentos apostados nos Autos​​ de Defesa, independente de convicções políticas ou não”, frisou o advogado Marcos Vinícius.

De agora em diante o prefeito tem um prazo de 5 dias para analisar os documentos. A​​ Comissão​​ Processante também terá que​​ analisar e decidir sobre os requerimentos apresentados em​​ audiência, ”logo após, a defesa terá​​ outro prazo​​ para apresentação das alegações finais. Será​​ marcada​​ uma nova sessão onde será de fato a votação​​ final,​​ pela cassação do prefeito ou não.​​ Teremos também a oportunidade de falar em Plenário por duas horas no dia da votação​​ e​​ bateremos na tecla​​ de que o argumento dessa denúncia é totalmente político e não técnico e é uma denúncia infundada”,​​ concluiu​​ o advogado.

Sobre a ausência do delator, a defesa analisa​​ mais uma vez​​ seus​​ argumentos​​ são totalmente tendenciosos. “Entendemos que se estivesse​​ compromissado com a verdade,​​ ele estaria​​ presente. Para concluir os argumentos dele na denúncia não faz prova de nenhum ato ilícito os de improbidade. Estamos​​ com plena certeza de que as denúncias são para desestruturar a cidade de Pirenópolis”, complementou Marcos Vinicius.

Pelo Whatsapp, a reportagem do Pirenópolis Online,​​ contatou​​ o vice-prefeito Flavio Luiz das Neves e obteve a seguinte resposta na íntegra: “Não estava presente, porque era para a comissão ouvir somente as testemunhas de defesa, por isso achei desnecessário minha presença.

Com certeza, na história de Pirenópolis, nunca nenhuma polícia, civil, militar, federal, fechou a prefeitura com mandato de prisões por desvio ou roubo de dinheiro público, com um detalhe, a maioria dos presos faziam parte do primeiro escalão da administração, envergonhado a história bonita de existência desse amado município.

Se for necessário e legal, irei sim. Mais a denúncia já está sendo desenrolada e não vou diminuir e nem acrescentar nada, acho que minha fala não vai alterar em nada no processo, a não ser que se aparecer novas irregularidades e se for possível acrescentar no processo”, esclareceu.

 

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