Anvisa recolhe quase 200 lotes de remédios para hipertensão

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Desde o ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em conjunto com órgãos regulatórios de outros países, vem fiscalizando remédios para hipertensão que contenham valsartana, losartana ou irbesartama em sua composição. Isso porque um processo na própria fabricação poderia culminar na inesperada presença de uma substância chamada de nitrosamina, que, em excesso, causaria câncer. Até o momento, quase 200 lotes de 26 medicamentos apresentaram essas impurezas e estão sendo retirados do mercado.

Você pode encontrar a lista completa dos fármacos e dos lotes afetados​​ no link:​​ http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/0/Produtos+Recolhidos+v4.pdf/326aefce-579d-4198-b9ed-27c29d905f5c​​ .

Cabe ressaltar que, em vários casos, o recolhimento foi indicado por parte das próprias empresas após a detecção da nitrosamina nos comprimidos. E que esse é um fenômeno mundial, que não se restringe ao Brasil.

Segundo um comunicado da Anvisa, “a identificação dessas impurezas ocorreu de forma inesperada e pode estar relacionada à forma como a substância ativa (o insumo) é fabricada. Por isso, a Anvisa passou a investigar o caso no intuito de identificar se os medicamentos no mercado poderiam estar contaminados”.

O risco real de ter câncer é baixo

A decisão de recolher esses lotes e de suspender a fabricação e a importação das drogas para pressão alta com suspeita de contaminação é uma precaução, uma vez que a nitrosamina de fato tem potencial para causar câncer.

No entanto, isso acontece apenas em alguns indivíduos expostos prolongadamente a altas concentrações. As autoridades europeias calculam que, a cada 6 mil pessoas que tomaram o medicamento com contaminação na dose máxima, uma desenvolveria um tumor após cinco anos de uso em decorrência da nitrosamina. É um risco de 0,00017%.

Diante dessa probabilidade, a Anvisa recomenda não abandonar o tratamento antes de conversar com o médico. Até porque a hipertensão é perigosa e, sem um controle adequado, aumenta a possibilidade de infarto, AVC, doença renal crônica etc.

Os pacientes, portanto, devem:

• Continuar a tomar o medicamento até falar com um profissional

• Consultar a lista completa de lotes afetados e verificar se o seu medicamento se encontra ali

• Se for o caso, buscar o médico para fazer uma eventual troca. Cabe ressaltar que alguns lotes de certos medicamentos foram contaminados, enquanto outros, não. Na dúvida, busque o especialista.

Em paralelo, a Anvisa prometeu intensificar as fiscalizações e criar novas resoluções para investigar os remédios com valsartana, losartana e irbesartana. Um prazo para a adequação dos fabricantes, de modo a evitar a produção de novos lotes contaminados com nitrosamina, também está em pauta.

 

Fonte: Saúde Abril

 

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