Em 2022, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) registrou 3.006 casos de intoxicação causados pela automedicação. Nos primeiros meses de 2023, o estado já teve 932 casos.
Diante disso, maio foi escolhido para falar sobre o uso indiscriminado de remédios e os perigos da automedicação sem orientação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o uso correto de medicamentos deve ser feito de acordo com a condição clínica na dose e administração indicada por profissionais da saúde.
Porém, pelo menos 50% de todos os remédios são prescritos, usados ou vendidos de forma inadequada, segundo a OMS. No contexto nacional, 89% dos brasileiros usam medicamentos sem orientação médica, aponta Pesquisa de Automedicação do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico (ICTQ).
Segundo alguns farmacêuticos é comum encontrar pessoas que fazem o uso indiscriminado, principalmente por conta da cultura de indicação. “As pessoas dizem às outras que o remédio é bom e elas compram”.
Os profissionais relataram que a automedicação é um problema grave. “Pode causar vários fatores, como alergias, resistência bacteriana, dependência e até mesmo a morte. Uma pessoa pode ainda sofrer de interação medicamentosa, que é quando se mistura substâncias que não se pode.” Fonte: OMS
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