Em meio a um surto de gripe e com todas Unidades de Saúde fechadas, população de Pirenópolis recorre ao atendimento nas farmácia e drogarias

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Em meio à pandemia do coronavírus, a cidade de Pirenópolis está enfrentando uma epidemia do vírus Influenza. O baixo índice de vacinação contra a gripe e o relaxamento dos protocolos de segurança relacionados à Covid-19 colaboraram para o aumento de nos atendimentos por síndrome gripal. Como a reportagem não conseguiu dados da Secretaria Municipal de Saúde por estar com sua sede e todas as unidades de pronto atendimento fechadas, fomos buscar dados nas drogarias e farmácias da cidade e a opinião é unânime: os casos de pessoas com sintomas gripais aumentaram assustadoramente nos últimos dia. Neste ano, segundo infectologistas, circulam três vírus diferentes são os mais comuns em circulação no país, o H1N1, Influenza H3N2 e Influenza B.

Conforme o farmacêutico Marcelinho da Farmácia, o número de atendimentos diários chegaram a 60 diários. “Nos últimos três dias, a todo momento recebo gente com gripe, muitas reclamando de dores de cabeça, no corpo, garganta infeccionada, febre, tosse, coriza, etc. Muitas vem com receitas médicas, mas muitas procuram os antigripais convencionais mesmo”, disse, acrescentando que fica muito difícil um diagnóstico, já que não tem testagem e os sintomas de gripe, dengue e covid-19 são muito parecidos.

Percorremos todas as farmácias, na Drogaria Ultra Popular, o gerente Max Flávio de Pina, revelou que o aumento de casos de gripe está sendo de 30% nos últimos dias. “Sem dúvida alguma Pirenópolis está sob um forte suto de gripe entre os moradores, são 4 a 5 pessoas por família gripadas”, disse.

Na Drogaria Eustáquio Figueiredo a situação está parecida. Joel Moreira de Melo Júnior está atendendo em média 20 pessoas com os mesmo sintomas por dia. “As pessoas relaxaram os protocolos, acham que por estarem vacinadas nada vai acontecer, mas isso não é verdade. Temos que continuar usando máscaras, mantendo o distanciamento e álcool para limpeza das mãos”, pontuou.

Outro farmacêutico que está assustado com o número elevado de casos, é Arlindo Xavier. “Sem sombra de dúvida estamos enfrentando um surto de gripe na cidade, como em todo país. Temos que continuar nos cuidando e aumentando a suplementação para ficarmos com a imunidade mais alta”, aconselhou.

Mesmo em pleno verão, a cidade acabou vítima da doença. O tipo do Influenza em circulação é o H3N2, o mesmo que está em alta no hemisfério Norte. “O trânsito de turistas e viajantes pode ter contribuído para a chegada do vírus no Rio de Janeiro, e basta uma pessoa infectada para a transmissão começar”, esclarece o infectologista Alberto Chebabo.

Surto de gripe se instala em todo Brasil

Os surtos de gripe causados pelo vírus influenza A H3N2 se espalham pelo Brasil e já atingem ao menos dez estados. Em cinco – Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e Paraná – foram registradas mortes pela doença.

Houve óbitos pelo influenza também em Alagoas, mas ainda não se sabe o subtipo do vírus. Especialistas relacionam a alta de casos à baixa cobertura da vacina contra a gripe este ano, por causa da pandemia de covid. A alta da doença também foi registrado em São Paulo, Pará, Amazonas e Rondônia.

O Estado de São Paulo registrou 50 óbitos por influenza de janeiro até 10 de dezembro deste ano, segundo a Secretaria da Saúde do Estado. No total, houve 665 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza. A pasta não informou os subtipos do vírus.

O Ministério da Saúde determinou a implantação de um sistema de vigilância epidemiológica da influenza em todo o território nacional, incluindo a Vigilância de Síndrome Gripal (SG) em unidades sentinelas.

Como se prevenir do vírus

“A Para ajudar na prevenção é recomendável que todas as pessoas com mais de 6 meses de idade tomem a vacina. Ela não oferece riscos e garante a imunização contra a doença. Somente não devem se vacinar as pessoas que tem alergia a ovo, todas as demais devem ser imunizadas”, explica o infectologista Dr. Lucas Darrigo.

Além de tomar a vacina outras medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de contágio são evitar aglomerações, lavar sempre as mãos, lavar as narinas com produtos de higiene nasal à base de soro fisiológico, arejar o ambiente, higienizar maçanetas, telefones e outros objetos com álcool gel e não dormir no mesmo quarto de uma pessoa contaminada. Também é importante que pessoas infectadas e cubram a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao espirrar ou tossir.

Cuidados com Crianças também devem ser redobrados

As crianças estão mais expostas aos vírus das gripes e resfriados, por isso merecem atenção especial. Ao voltar da rua, os pais devem sempre lembrá-las de lavar as mãos, bem como higienizar as narinas com produtos de higiene nasal a base de soro fisiológico.

Caso a criança já esteja gripada, os sintomas podem ser tratados com anti-térmicos e descongestionantes, mas é importante que ao perceber que não está ocorrendo melhora os pais busquem auxilio médico. Também é recomendável oferecer alimentação, mas não obrigá-la a comer e manter uma boa hidratação.

Qual a diferença entre Gripe e Resfriado?

O resfriado costuma ser uma doença bem mais leve que a gripe. Geralmente não altera o estado geral do paciente e o principal problema é o incomodo da coriza, do espirro do entupimento nasal. Já os quadros gripais costumam vir acompanhados de febre, dor de cabeça e no corpo. “Costuma-se dizer que no resfriado o paciente precisa do lenço e na gripe ele precisa do lençol”, disse o especialista.

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