Surto de gripe se espalha pelo Brasil e estados já registram mortes. Em Goiás, a SES emitiu um alerta para os municípios

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O vírus da influenza H3N2 tem deixado vários Estados em alerta por conta do aumento no número de casos e mortes causados pela doença em dezembro. No Rio de Janeiro, são 5 mortes e mais de 20.000 casos confirmados. Além do Rio, Alagoas e Bahia registraram mortes. No caso da Bahia, a paciente era uma idosa de 80 anos, internada em hospital privado de Salvador. Segundo a Secretaria da Saúde, ela havia tomado as 3 doses de vacina contra a covid-19, mas não contra a gripe. O Estado de Goiás possui risco iminente de ter surto da variante H3N2 do vírus da influenza. A informação foi repassada pela Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, na manhã da última quinta-feira (16). Goiás já registrou 30 casos confirmados da gripe H3N2. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu um alerta para os municípios para reforçarem as medidas de prevenção da doença. O órgão ressaltou ainda que o estado tem uma baixa cobertura vacinal, com 73,3% da população imunizada contra a gripe.

A circulação do vírus é muito rápida, no Amazonas, por exemplo, apesar de não haver registro de mortes, a Secretaria de Saúde local divulgou alerta sobre o aumento na circulação do vírus. A gestão estadual pediu às pessoas que fiquem atentas aos sintomas. Dados da Fundação de Vigilância em Saúde mostram que o número de casos de H3N2 no Estado amazonense passou de 140 em novembro para 325 nos primeiros 15 dias de dezembro. Até a 6ª feira (17.dez.2021), já eram 494 casos.

De acordo com Flúvia, o território goiano não registrava a circulação do vírus da influenza desde abril de 2020. Neste mês de dezembro, no entanto, a SES identificou a presença do vírus H3N2. “Há mais de um ano não registrávamos vírus da influenza, mas voltou a aparecer. Detectamos a circulação do H3N2, que tem provocado surtos em alguns estados do Brasil. Em Goiás, o risco de surto é iminente”, disse.

A superintendente afirmou que a situação é preocupante, principalmente porque a cobertura vacinal no estado goiano está abaixo do previsto. O percentual de vacinados deve ser informado na nota técnica que será emitida pela pasta estadual ainda nesta quinta (16).

Monitoramento da gripe H3N2 em Goiás e orientações da SES

Ainda conforme o relato de Flúvia, o Estado possui cinco sentinelas, que avaliam, toda semana, cinco amostras de pessoas que procuram unidades de saúde com síndrome viral.

Segundo ela, esse monitoramento consegue levantar informações para saber quais tipos de vírus estão em circulação no território goiano, além de auxiliar na produção de vacinas.

“Foram nas coletas feitas na primeira quinzena de dezembro que identificamos o vírus H3N2 em Goiás, após mais de um ano sem a circulação da influenza”, comentou.

A superintendente diz que as recomendações para a prevenção do contágio são semelhantes às tomadas contra o coronavírus. “Uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas e evitar locais fechados e vacinação contra a gripe”, pontuou.

Nota da SES

“Habitualmente em cada ano temos a circulação de mais de um tipo de influenza concomitantemente, como Influenza A H1N1 , Influenza A H3N2 e Influenza B. Espera-se que o influenza tenha um comportamento sazonal e que a virulência da cepa circulante contribua para o aumento das hospitalizações e mortes”, diz a nota da SES.

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