Delegada de Corumbá divulga foto com projeção de idade de menina que desapareceu há 30 anos. Quem reconhecer a mulher ligar no telefone 197

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A Polícia Civil divulgou ontem(22), a projeção de uma foto de como estaria hoje a menina Cleonice Pinto de Souza, que desapareceu há 30 anos, quando tinha 12 anos de idade, após deixar uma carta de despedida para a mãe, em Corumbá de Goiás. De acordo com a carta, a menina saiu de casa em 14 de dezembro de 1992. Quem reconhecer a mulher pela imagem pode ligar no telefone 197.

Na carta estava escrito: Mamãe querida, eu vou sair de casa, mas não sei que dia quero voltar ou se nunca mais você vai ver aquele rostinho. Um beijo de sua filha querida.

Hoje, Cleonice teria 42 anos de idade. Ela desapareceu com 12 anos, durante a noite e sem que ninguém percebesse. A delegada que cuida do caso, Aline Lopes, disse que a menina tem deficiência intelectual e apresentava a idade mental de uma criança de 6 anos.

Polícia disse que menina Cleonice Souza deixou carta antes de desaparecer há 30 anos em Corumbá de Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Polícia disse que menina Cleonice Souza deixou carta antes de desaparecer há 30 anos em Corumbá de Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A foto produzida pela polícia se chama “projeção de idade”. A delegada Aline Lopes explicou que a imagem ajuda a população a reconhecer a menina e repassar informações sobre o paradeiro dela. “Ela sumiu à noite sem que ninguém percebesse e deixou um bilhete avisando que nunca mais voltaria. Mas a família suspeita que esse bilhete não tenha sido escrito por ela porque a letra era diferente e usava vocabulário que ela não usava”, esclarece a delegada.

Cleonice Souza desapareceu aos 12 anos em Corumbá de Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Cleonice Souza desapareceu aos 12 anos em Corumbá de Goiás Foto: Divulgação/Polícia Civil

Investigação sem pistas

A delegada Aline Lopes disse que não há uma pista sequer sobre o paradeiro de Cleonice. Na época do desaparecimento, vizinhos e a população local relataram muitos boatos, como teses de estupro, morte e sequestro. “A mãe seguiu os boatos de que ela teria sido levada para cidades vizinhas, estuprada por um homem na cidade, mas nenhum deles se confirmou”, conta a delegada.

A única informação verdadeira sobre o caso foi uma conversa que Cleonice teve com uma professora da escola em 1992, quando contou que ia receber um presente de um amigo. Nem a polícia nem a família descobriram quem era esse amigo. Fonte: G1GO

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