Pesquisadores acreditam que idoso da Vila Propício foi morto por ataque de cães ferozes e não onça. Moradores locais estão com medo

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Eles não encontraram indícios da presença do animal na região e suspeitam de um ataque de cães. Laudo será entregue à Polícia Civil.

Idoso morreu atacado por animal em propriedade rural de Vila Propício — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Idoso morreu atacado por animal em propriedade rural de Vila Propício 

Pesquisadores da Associação Guardiões do Cerrado, que ajuda a Polícia Civil no caso da morte do idoso que foi atacado por um animal em Vila Propício, acreditam que a vítima não foi atacada por uma onça. Eles estão finalizando um laudo para encaminhar ao delegado responsável pelo caso. A perícia descartou que a morte tenha sido provocada por uma pessoa.

Geraldo Rosa da Silva, de 76 anos, foi encontrado morto no dia 15 de maio com vários ferimentos de mordidas em uma fazenda vizinha. Ele tinha ido levar um recado para o morador. Desde então, a polícia tenta identificar que tipo de animal o atacou.

“Na nossa avaliação, não foi uma onça. As marcas de mordida na botina são muito pequenas. O corpo não tem lesões de garras e não encontramos indícios de onças perto daquela propriedade”, disse o pesquisador e doutorando em biodiversidade animal da Universidade Federal de Goiás, Douglas Santos.

A associação foi chamada pela Polícia Civil por já monitorar onças que vivem próximo a Vila Propício. Eles estiveram no local do ataque e também conversaram com os peritos que fizeram o laudo do ataque.

“Acreditamos que foi um animal de médio porte devido às mordidas na botina. Está mais para um ataque de cães. Não encontramos indícios de que tenha sido um felino. Mas não podemos afirmar que tenham sido os cachorros que vivem na propriedade ou se tinha algum outro passando pela região no momento”, completou Douglas.

Geraldo Rosa da Silva foi morto após ataque de animal, em Vila Propício — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Sr. Geraldo Rosa da Silva foi morto após ataque de animal, em Vila Propício 

O delegado Marco Antônio Maia explicou que aguarda o laudo dos pesquisadores para dar continuidade às investigações. “Não teve testemunhas presenciais. Então, o caso será embasado totalmente nos laudos que estão sendo feitos”, disse.

Enquanto o caso não é esclarecido, moradores da região ficam com medo de sair. A enteada da vítima, Joelma Pereira, pede que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também apure o caso. “Eu gostaria que o Ibama tomasse conta disso para resolver. Depois do que aconteceu, o pessoal andou beirando o rio, teve rastro dela com filhote”, disse.

O Ibama informou que aguarda a conclusão do laudo da perícia técnica e, caso fique constatado que foi um ataque por onça, o caso será encaminhado ao Instituto Chico Mendes, responsável por monitoramento dos animais para que sejam tomadas as providências necessárias.

*Com informações de G1GO

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