Professores da rede municipal de Pirenópolis aguardam contraproposta da prefeitura sobre reajuste salarial

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Foto: Sintego

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) espera uma posição oficial da Secretaria de Educação de Pirenópolis antes de deliberar futuros atos. Na última quarta-feira(16), Dia Nacional de Mobilização da Educação, a professora Iêda leal, Tesoureira do SINTEGO, esteve reunida Anápolis, juntamente com a Regional Sindical e com a Secretária Municipal Educação do município de Pirenópolis, Márcia Áurea Oliveira, em audiência para discutirem sobre a aplicação do percentual de reajuste do Piso 2022 e do pagamento da data-base dos/as administrativos.

Na oportunidade, a secretária de Pirenópolis afirmou que iria apresentar uma proposta para os/as trabalhadores/as do município para que todo/as apreciem e deliberem.  “A Secretária foi na reunião e não levou uma contra proposta. Foi encaminhado um ofício para o prefeito, na sexta(18) solicitando uma resposta em caráter de urgência e até hoje nada. Estamos tentando marcar uma reunião para falar sobre o resultado da assembleia que aconteceu. Por unanimidade queremos que se cumpra o piso”, disse uma professora da rede municipal que não quis se identificar. A reportagem do jornal Pirenópolis Online, aguarda posição da Secretaria Municipal de Educação para dois assuntos: o primeiro que foi questionado a mais de uma semana sem nenhuma resposta, é sobre a falta de transporte escolar para os alunos da zona rural e o outro, essa questão mencionada acima sobre o reajuste dos professores. Assim que tivermos uma posição da Prefeitura de Pirenópolis apresentaremos o desfecho dessa questões relacionada à Secretaria Municipal de Educação.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) espera uma posição oficial da Secretaria de Educação de Pirenópolis antes de deliberar futuros atos. A presidente da entidade, Bia de Lima pontua que vem cobrando o governador Ronaldo Caiado (DEM), o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) e demais prefeitos desde janeiro. “Muita gente está querendo saber se vai ou não pagar. O Sintego quer saber: vai pagar ou não vai pagar?”, dispara.

“Se o prefeito for pagar, vamos cumprimentar, parabenizar e fazer um excelente trabalho no dia-a-dia das escolas. Se o prefeito dizer não, que não vai pagar, o Sintego vai chamar uma assembleia e decidir os caminhos do movimento”, pontua. Ela avalia que a lei do piso é algo estabelecido desde 2008 e para além disso, o salário dos professores está congelado desde o ano passado.

Na prática, Bia quer primeiro ver os prefeitos judicializar os atos para depois deliberar qualquer ação mas o presidente da Associação Goiana dos Municípios e também prefeito de Goianira, Carlão da Fox, garante que as administrações municipais vão recorrer da medida. Segundo, o percentual de 33,34% é impraticável pelas gestões. “A grande maioria dos municípios não têm condições de arcar com isso. É uma lei antiga, que já caducou, e o presidente achou por bem sancionar”, explicou. “Estamos aguardando os pareceres da nossa equipe jurídica, para ver como a gente vai fazer para reverter ou dar uma condição para os prefeitos estarem pagando esse valor”, acrescentou.

 

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