Prefeitura apresenta laudos que comprovam a necessidade urgente da derrubada das palmeiras imperiais do Centro Histórico de Pirenópolis

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Na manhã de ontem(12), cinco palmeira imperiais foram retiradas, quatro na Rua Aurora e uma em frente á Igreja Matriz, todas elas estavam comprometidas com sinais de fungos, bactérias e apodrecimento confirmado através de laudos. Elas faziam parte do Conjunto Arquitetônico, Urbanistico e Paisagístico de Pirenópolis. Muitas delas já estavam condenadas e correndo o risco de tombarem. A Prefeitura de Pirenópolis, por meio do Secretário Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, César Augusto Triers, esclareceu nesta terça-feira (12) que o motivo pelo qual levou à derrubada de algumas palmeiras imperiais no Centro Histórico se deu pela atual condição em que as árvores se encontravam. o secretário enviou alguns laudos e disse que se tivesse algo para fazer com relação a não retiradas das árvores, teria feito. ”Após a queda daquela palmeira em frente á Igreja do Bonfim, acendeu um sinal vermelho pra gente, porque foi muita sorte aquela árvore não ter causado danos maiores. A partir daquele momento iniciamos essa ação conjunta entre os técnicos da secretaria, juntamente com o Corpo de Bombeiros e o IPHAN”, disse, lamentando, ”não é fácil para mim, que vi essas palmeiras durante minha vida inteira, ser o responsável de alguma forma por autorizar a supressão destas árvores. Se houvesse uma opção para evitar os cortes, nós teríamos usado”, frizou.                                  Ele explicou que a princípio o Corpo de Bombeiros tinha uma preocupação tremenda, ”eles nos cobraram um laudo  e com razão. Naquela época da queda, os nosso técnicos já indicaram a necessidade de algumas supressões. Por cautela, tivemos uma colaboração da COEPI, através do engenheiro Rogério Dias, que nos apresentou a doutora em Fitopatologia, Denise Ribeiro, da UNB. Ela esteve em Pirenópolis durante dois dias, no período de 3 a 5 de outubro e fez um trabalho minuncioso em cada caso, de árvore a árvore. Recolheu o material, levou amostras para o Laboratório da UNB, fez a análise e nos encaminhou o relatório confirmando a necessidade emergencial de supressão destas palmeiras. Ela condenou 31 palmeiras imperiais que serão retiradas aos poucos. Eu compreendo as pessoas que estão descontentes, pois eu também estou. Até questionamos se havia uma possibilidade de tratar essas árvores e elas nos disse que não, que havia riscos eminentes de quedas, ocasionado um grande problema. Entre escolher pela manutenção da paisagem belíssimas e o risco da vida das pessoas, não tinha como ser diferente. Fizemos um trabalho conjunto com o Corpo de Bombeiro. Consultamos e informamos o Conselho do Meio Ambiente local e o IPHAN que ficará responsável para montar um programa de replantio, principalmente aquela em frente á Igreja Matriz. Eu como pirenopolino sinto profundamente pela supressão dessas árvores, realmente era uma visão magnífica, mas não nos restou outra alternativa a não ser suprimi-las”, revelou César.                                              As derrudas das palmeiras foram feita pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), em uma ação conjunta com a prefeitura de Pirenópolis, que conduziram uma operação especializada para a remoção de palmeiras imperiais que representavam risco iminente de queda.

O 17° Batalhão de Bombeiros Militar de Pirenópolis, em colaboração com o comando da Operação Tempestade 2023, mobilizou cinco especialistas em operações envolvendo árvores. A intervenção foi motivada por dois laudos assinados por engenheiros ambientais que identificaram seis palmeiras imperiais com iminente risco de queda no coração do centro histórico.

Durante um período de 8 horas de trabalho, contando com o suporte de uma equipe especializada contratada pela prefeitura.                                                                      Conforme os laudos, apresentados pela doutora, não se recomenda a substituição das palmeiras que serão suprimidas, e sim, o plantio de outras espécies nativas do Cerrado. ”A substituição das palmeiras nas Igrejas, não devem ser feitas com palmeiras imperiais novamente. Antes do plantio de outras espécies nativas do cerrado recomenda- se o preparo do solo adequadamente, para evitar novas infecções e ataques de cupins e insetos”, consta no laudo.  O jornal Pirenópolis Online tem as cópias dos laudos, se alguém tiver interesse em adquirir é so solicitar no Direct.
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