Lenísia Septimio ensina como combater os Radicais Livres com a natureza

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Na coluna desta semana, a botânica Lenísia Septimio abordará o assunto Radicais Livres. Para ter saúde é preciso diminuir os radicais livres com chás de manjericão, hortelã e alecrim.

 

É bom entender que diversos fatores contribuem para a formação de radicais livres. Alguns são: poluição, estresse, radiação ultravioleta, poucas horas de sono, substâncias presentes em alimentos e bebidas (aditivos químicos, hormônios, etc).

Manter-se calmo, sem stress, respirar ar puro, alimentação saudável e evitar industrializados, é muito importante.

As frutas vermelhas: acerola, romã, pitanga, morango, melancia e amora são anti oxidantes, tomar sucos de frutas naturais e sem adoçar, açúcar oxida as células.
As vitaminas A e C presentes nas frutas combatem na fonte a oxidação causada pelo stress, alimentos pobres em nutrientes, sedentarismo, álcool e água ácida.
O radical livre é a molécula da doença presente em nosso organismo causando um processo de oxidação celular.
Para amenizar este problema evitar corantes artificiais, aditivos, graxas, margarina, miojo, gordura hidrogenada, biscoitos processados, amantegados, bolachas recheadas, refrigerantes, sucos e leite de caixinhas e embutidos.
Esses pseudos alimentos causam um stress oxidativo afetando o fígado, o estômago e o intestino. Esses órgãos fundamentais a nossa saúde, para funcionarem precisam de energia, oxigenação e tudo o mais. Essa energia que irá nutrir as células, os órgãos e executar outras funções metabólicas, com o oxigênio fazem uma transformação dentro da célula, revigora os órgãos e todo o nosso organismo. Os radicais livres causam deformação no DNA, stress oxidativo dos neurônios e a morte lenta das células neuronais. Para tirar os radicais livres do circuito é demorado e difícil para o organismo que leva horas para eliminar este veneno. Eles destroem as fibras de colágeno resultando o envelhecimento da pele, a elastina vai se degradando dando a pele rugas, flacidez e uma aparência feia.
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O que são radicais livres

Radicais livres são moléculas cujos átomos possuem um número ímpar de elétrons. Esta molécula incompleta é capaz de capturar elétrons de proteínas que compõem a célula, para recuperar o número par. Assim se inicia uma reação em cadeia. A molécula desfalcada se torna um novo radical e vai em busca de um elétron da molécula vizinha, e assim por diante.

O problema é que não se tira ou acrescenta elétrons em uma molécula sem alterar as suas características. Deste processo podem surgir produtos tóxicos para a célula. E esta célula “intoxicada” pode dar origem a males como Parkinson, catarata, senilidade, Alzheimer, degeneração muscular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e até alguns tipos de câncer.

De onde vêm os radicais livres

Os radicais livres são produzidos o tempo todo pelo nosso organismo. Eles são produtos resultantes da conversão dos nutrientes dos alimentos em energia. Porém, nosso organismo possui enzimas protetoras, que controlam o nível desses radicais produzidos pelo nosso metabolismo.

Há, no entanto, situações que podem aumentar consideravelmente a produção dos radicais livres, superando a capacidade natural do nosso corpo de lidar com eles. Entre elas estão a poluição do ar, a ingestão de alimentos com resíduos de pesticidas ou aditivos químicos, o estresse e o uso de cigarro e álcool. A este cenário se dá o nome de estresse oxidativo.

O que poucos sabem, porém, é que a prática de atividades físicas intensas também pode levar a um aumento significativo na liberação de radicais livres em nosso organismo. Segundo pesquisas, isso se dá pelo aumento no consumo de oxigênio, pela aceleração do consumo de energia, pela elevação da temperatura corporal e em decorrência da deficiência na irrigação sanguínea durante a contração muscular.

Como o corpo se defende

Constantemente exposto à ação de radicais livres, o organismo desenvolve mecanismos de controle destas substâncias. Chamadas de antioxidantes, estas substâncias têm a função de evitar o estresse oxidativo.

O que são antioxidantes

Antioxidantes são vitaminas, minerais e outras substâncias químicas que têm a capacidade de “doar” um de seus elétrons aos radicais livres e ainda continuarem estáveis. Com isso, os radicais livres se tornam moléculas estáveis e acabam sendo eliminados, interrompendo o estresse oxidativo. Pesquisas apontam que, com as células saudáveis protegidas da oxidação, se dificulta o aparecimento de uma série de doenças.

Tipos de antioxidantes

Os mecanismos antioxidantes podem ser enzimáticos ou não enzimáticos. As defesas enzimáticas encontram-se espalhadas por todo o organismo, tanto no meio intracelular como no meio extracelular. Exemplo destas defesas são a superóxido dismutase, a catalase, a glutationa peroxidase, a glutationa redutase e outras.

Entre as defesas antioxidantes não enzimáticas destacam-se a glutationa (considerada a “mãe de todos os antioxidantes”), a vitamina E, a vitamina C, o ácido lipoico, os carotenoides, os flavonoides, os curcuminoides e outros.

Como reforçar os antioxidantes

A força do sistema antioxidante depende, principalmente, de uma dieta adequada em micronutrientes. Vitaminas, minerais e aminoácidos nos fornecem antioxidantes não enzimáticos e possibilitam a produção de enzimas antioxidantes pelo organismo.

Entre os alimentos capazes de reforçar o combate aos radicais livres estão o açafrão, o azeite de oliva, as frutas vermelhas, a linhaça, os peixes de águas frias, o pepino, a sálvia e a semente de abóbora.

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