Jogo de empurra-empurra aumenta a insatisfação dos pais com relação ao retorno lento das aulas da rede municipal de Pirenópolis. “Para falar verdade, me senti uma mistura de boba com palhaça. Resolvi tirar meu filho da rede municipal”, disse uma das mães

0
616

O impasse em relação ao retorno da aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino em Pirenópolis está tomando proporções e está longe de terminar, pois o que se percebe é um jogo de empurra – empurra de dois lados envolvido: de um lado a secretaria de Educação diz que segue as regras da Nota Técnica do Conselho Municipal de Educação e este por sua vez, acarreta esse rigor, às determinações da Secretaria Municipal de Saúde. Isso vem gerando ainda mais descontentamento e mais preocupação entre as mães dos alunos.

Entenda o caso:

As aulas da rede municipal começaram dia 01 de fevereiro, mas até hoje dia 10, os alunos tiveram apenas dois dias de aulas presenciais, com duração de duas horas cada dia, então serão quatro aulas no mês inteiro e as mães estão preocupadas, pois as próximas aulas serão depois do dia 20 de fevereiro.

Na última terça-feira(08), o Conselho Municipal de Educação de Pirenópolis recebeu em sua sede para uma reunião, alguns vereadores que integram a Comissão de Educação, a presidente vereadora Ana Abadia Triers(Lola-PP) , a vereadora Ynaê Siqueira Curado(DEM) e uma representante das mães, para discutirem sobre as regras impostas na Nota Técnica nº001/2022 CME, que limita os dias e horários das aulas para evitar a contaminação de covid-19 em ambiente escolar. A secretária de Educação Márcia Áurea não compareceu à reunião e a presidente do CME disse que quem determina as regras e protocolos sanitários é a Secretaria Municipal de Saúde, que também não enviou nenhum representante para a reunião e mais uma vez, nada foi resolvido.

Segundo Pyrena Nikole de Oliveira Fleury, uma mães que está a frente desta discussão e estava presente na reunião, o Conselho atendeu prontamente, esclareceu e explicou porque fizeram dessa forma. “Mas não era isso que esperávamos. Quando entramos em contato com a secretária, nos mandaram procurar os Diretores das escolas. Como não foi suficiente para nós, mandaram o Conselho nos atender. Ambos sem autonomia nenhuma. Os que tem autonomia não se fizeram presentes. Os vereadores foram, escutaram e levantaram algumas questões mas não demonstraram apoio real à nossa causa. Pediram para Conselho ir à Câmara fazer os mesmos esclarecimentos. Quero ressaltar que a única vereadora que realmente entendeu nossa preocupação foi a Ynaê Siqueira Curado que falou com brilhantismo, em defender nossa causa. Ou seja, nada do que realmente importa, dar às crianças oportunidade de frequentar a escola. Senti exausta, decepcionada, sem forças e com o coração doido. Nossa vontade não vai ser respeitadas e quem manda se quer vai nos ouvir. Foi um teatro montado para nos ludibriar. Um engodo. Essa foi a sensação que ficou quando sai de lá”, desabafou Nikole, acrescentando: “Para falar verdade me senti uma mistura de boba com palhaça, não pelo Conselho, demonstraram real preocupação, bem como Diretores, mas pelas autoridades, exceto a Ynaê. De toda forma, falei tudo que tinha que falar. Depois da reunião resolvi tirar meu filho da Rede Pública Municipal. Ele não pode esperar mais, nem minha luta. Vou continuar como restante dos pais por meus sobrinhos, demais crianças e por eu ser cidadã”, complementou Nikole em seu desabafo.

Na sequência dos fatos, a vereadora Ynaê Siqueira Curado (DEM) enviou um ofício ao secretário de Saúde, Hisham Hamida solicitando uma reunião em caráter de urgência e não teve resposta até o fechamento desta matéria.

Parceiro:

Nenhuma descrição disponível.

Todas as terças-feiras tem realização de exames de vista computadorizado. Agende já!

Avenida Sizenando Jayme, número 09 – Centro

Whatsapp:(62)9 9174-3973

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here