13 cidades em Goiás apresentam surto de dengue e registro de mortes. SES-GO alerta para prevenção à dengue, zika e chikungunya

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Ao longo deste ano, 13 municípios goianos que já registraram óbitos causados pelo mosquito Aedes aegypti. Com o maior número de mortes estão: Anápolis, Cristalina e Goianésia – cada uma com três.

Formosa contou com a perda de duas vidas por dengue ao longo do ano e Goiânia, Águas Lindas, Campinorte, Catalão, Luziânia, Paraúna, Silvânia, Turvânia e e Valparaíso registraram um falecimento cada.

Além dos óbitos confirmados, outros dez casos suspeitos estão sendo investigados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Estima se que a quantidade de óbitos pode ser ainda mais, já que a SES ainda não concluiu as investigações de outros casos suspeitos.

De janeiro até agora, Goiás soma mais de 40 mil pessoas contaminadas pelo mosquito.

Regiões de risco

A SES ainda apontou no Mapa de Incidência da Dengue, que reúne dados da doença nas últimas quatro semanas, que nove municípios devem ficar em alerta com o mosquito. As cidades de Faina, Mossamedes e São Miguel do Passa Quatro são considerados de alto risco, situação quando se tem mais de 300 casos por 100 mil habitantes.

Já Alto Horizonte, Barro Alto, Buriti de Goiás, Corumbá de Goiás, Itapirapua, Pirenópolis e Santa Bárbara de Goiás são os que apresentam risco médio de contaminação.

Essa gradação é dada quando as cidades possuem índices entre 100 e 299 casos notificados para cada 100 mil habitantes.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta os municípios goianos para o controle ambiental e químico de combate à proliferação do mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças chamadas de arboviroses e endêmicas em Goiás e toda a Região Centro-Oeste.​​ 

Com o início do período chuvoso, o mosquito se reproduz com maior facilidade e o número de casos tende a aumentar.

“É importante que os gestores municipais priorizem ações de controle sanitário, como a limpeza urbana, a fiscalização de pontos estratégicos, como borracharias e ferro-velhos, visitas dos agentes de saúde aos domicílios e aplicação de fumacê nos locais específicos. Essas rotinas têm que ser intensificadas diante do possível aumento de casos nesse período”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

Preocupação

Goiás apresenta 60.333 casos notificados de dengue, uma queda de 26% em relação ao mesmo período do ano passado (semana 39), com 18 óbitos confirmados. Já os casos notificados de zika somam 80 até a mesma semana.

Outro motivo de atenção é a febre chikungunya. Goiás registrou 726 casos notificados da doença, um aumento de 168% em relação ao mesmo período do ano passado. São 306 registros confirmados em 24 municípios goianos, com a presença autóctone (transmissão local) do vírus.​​ 

Por apresentar sintomas muito debilitantes e maior risco de sequelas, principalmente nas articulações, a doença é motivo de preocupação das autoridades sanitárias. “O engajamento de toda população no combate aos focos do mosquito é importante. Assim como a dengue, a chikungunya pode levar a quadros graves de internação e óbito”, reforça Flúvia Amorim.

Transmissão​​ 

A chikungunya também é transmitida pela picada do Aedes aegypti. Por ter uma transmissão bastante rápida, é necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais para evitar a propagação da doença, que pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo.

A transmissão da mulher grávida para o feto só ocorre quando a mãe fica doente na última semana de gravidez. Nesse caso, mesmo que nasça saudável, a criança deve permanecer internada por uma semana, para​​ observação e tratamento imediato, caso desenvolva a doença, que pode levar a quadros graves, com manifestações neurológicas e na pele. Também existe transmissão por transfusão sanguínea.

Sintomas

Após a picada do mosquito, o vírus entra na pele e na corrente sanguínea. Após a replicação inicial nos fibroblastos dérmicos, se espalha pela corrente sanguínea, atingindo o fígado, músculos, articulações, baço, nódulos linfáticos e cérebro. A doença é caracterizada por febre alta – acima de 39 graus –, frequentemente acompanhada de dor nas articulações e mialgia, além de erupção cutânea, que pode variar de leve e localizada a uma erupção cutânea extensa envolvendo mais de 90% da pele.​​ 

A dor nas articulações costuma ser muito debilitante e, geralmente, dura alguns dias, mas pode se prolongar por semanas, meses ou até anos. Outros sinais e sintomas comuns incluem inchaço nas articulações, dor de cabeça, náuseas e fadiga. Ao apresentar tais sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.

ALERTA​​ 

Diante do cenário atual, a SES-GO alerta para o risco de rápida disseminação da doença e orienta aos gestores municipais de saúde a desenvolverem as ações de vigilância e controle vetorial, conforme seguem:

I – PARA OS ÓRGÃOS DE SAÚDE PÚBLICA

1. Controle químico: nos locais de permanência dos casos suspeitos e confirmados, em seu período de viremia, intensificar as ações de controle químico realizado pelos agentes de saúde, por meio de nebulização de inseticidas por bombas costais e/ou por bombas veiculares (fumacês) e aplicação de larvicidas.

Obs: O novo inseticida, Cielo, deve ser nebulizado por bomba costal fora do domicílio, observando-se a distância recomendada pelo fabricante para a aspersão do produto.

2. Fiscalização sanitária de pontos estratégicos: borracharias, lavajatos, ferros-velhos, cemitérios, depósitos e empresas de recicláveis, depósitos de lixo.

3. Manejo ambiental: intensificar as ações de limpeza urbana regular, por meio da coleta de lixo, e os cuidados com a limpeza de praças, logradouros e prédios públicos.

4. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.

5. Comunicação do risco por meio de canais de comunicação existentes no município.

II - AÇÕES PARA A POPULAÇÃO EM GERAL:

1. Acondicionamento adequado do lixo doméstico.

2. Limpeza do imóvel: quintal, calhas, piscinas.

3. Manter cobertos os reservatórios de água: caixas d’água, cisternas, fossas, outros reservatórios.

4. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.

Para denúncia e informações:

Coordenação de Dengue/GVEDT/Suvisa/SES

Telefone: (62) 3201-7879

Endereço Eletrônico: denguegoias@gmail.com

Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores – CVCAV/GVast/Suvisa/SES

Telefone: (62) 3541-3851

Endereço Eletrônico: svetores@gmail.com ​​ e ​​ vetores.saude@goias.gov.br​​ 

Suvisa: 150 ou 62 3201-3523

Visa Goiânia: 156 ou 62 3524-1637

Fontes: SES e Portal 6

Foto: O Popular

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A matéria repetirá abaixo:

Ao longo deste ano, 13 municípios goianos que já registraram óbitos causados pelo mosquito Aedes aegypti. Com o maior número de mortes estão: Anápolis, Cristalina e Goianésia – cada uma com três.

Formosa contou com a perda de duas vidas por dengue ao longo do ano e Goiânia, Águas Lindas, Campinorte, Catalão, Luziânia, Paraúna, Silvânia, Turvânia e e Valparaíso registraram um falecimento cada.

Além dos óbitos confirmados, outros dez casos suspeitos estão sendo investigados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Estima se que a quantidade de óbitos pode ser ainda mais, já que a SES ainda não concluiu as investigações de outros casos suspeitos.

De janeiro até agora, Goiás soma mais de 40 mil pessoas contaminadas pelo mosquito.

Regiões de risco

A SES ainda apontou no Mapa de Incidência da Dengue, que reúne dados da doença nas últimas quatro semanas, que nove municípios devem ficar em alerta com o mosquito. As cidades de Faina, Mossamedes e São Miguel do Passa Quatro são considerados de alto risco, situação quando se tem mais de 300 casos por 100 mil habitantes.

Já Alto Horizonte, Barro Alto, Buriti de Goiás, Corumbá de Goiás, Itapirapua, Pirenópolis e Santa Bárbara de Goiás são os que apresentam risco médio de contaminação.

Essa gradação é dada quando as cidades possuem índices entre 100 e 299 casos notificados para cada 100 mil habitantes.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta os municípios goianos para o controle ambiental e químico de combate à proliferação do mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças chamadas de arboviroses e endêmicas em Goiás e toda a Região Centro-Oeste.

Com o início do período chuvoso, o mosquito se reproduz com maior facilidade e o número de casos tende a aumentar.

“É importante que os gestores municipais priorizem ações de controle sanitário, como a limpeza urbana, a fiscalização de pontos estratégicos, como borracharias e ferro-velhos, visitas dos agentes de saúde aos domicílios e aplicação de fumacê nos locais específicos. Essas rotinas têm que ser intensificadas diante do possível aumento de casos nesse período”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

Preocupação

Goiás apresenta 60.333 casos notificados de dengue, uma queda de 26% em relação ao mesmo período do ano passado (semana 39), com 18 óbitos confirmados. Já os casos notificados de zika somam 80 até a mesma semana.

Outro motivo de atenção é a febre chikungunya. Goiás registrou 726 casos notificados da doença, um aumento de 168% em relação ao mesmo período do ano passado. São 306 registros confirmados em 24 municípios goianos, com a presença autóctone (transmissão local) do vírus.

Por apresentar sintomas muito debilitantes e maior risco de sequelas, principalmente nas articulações, a doença é motivo de preocupação das autoridades sanitárias. “O engajamento de toda população no combate aos focos do mosquito é importante. Assim como a dengue, a chikungunya pode levar a quadros graves de internação e óbito”, reforça Flúvia Amorim.

Transmissão

A chikungunya também é transmitida pela picada do Aedes aegypti. Por ter uma transmissão bastante rápida, é necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais para evitar a propagação da doença, que pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo.

A transmissão da mulher grávida para o feto só ocorre quando a mãe fica doente na última semana de gravidez. Nesse caso, mesmo que nasça saudável, a criança deve permanecer internada por uma semana, para observação e tratamento imediato, caso desenvolva a doença, que pode levar a quadros graves, com manifestações neurológicas e na pele. Também existe transmissão por transfusão sanguínea.

Sintomas

Após a picada do mosquito, o vírus entra na pele e na corrente sanguínea. Após a replicação inicial nos fibroblastos dérmicos, se espalha pela corrente sanguínea, atingindo o fígado, músculos, articulações, baço, nódulos linfáticos e cérebro. A doença é caracterizada por febre alta – acima de 39 graus –, frequentemente acompanhada de dor nas articulações e mialgia, além de erupção cutânea, que pode variar de leve e localizada a uma erupção cutânea extensa envolvendo mais de 90% da pele.

A dor nas articulações costuma ser muito debilitante e, geralmente, dura alguns dias, mas pode se prolongar por semanas, meses ou até anos. Outros sinais e sintomas comuns incluem inchaço nas articulações, dor de cabeça, náuseas e fadiga. Ao apresentar tais sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.

ALERTA

Diante do cenário atual, a SES-GO alerta para o risco de rápida disseminação da doença e orienta aos gestores municipais de saúde a desenvolverem as ações de vigilância e controle vetorial, conforme seguem:

I – PARA OS ÓRGÃOS DE SAÚDE PÚBLICA

  1. Controle químico: nos locais de permanência dos casos suspeitos e confirmados, em seu período de viremia, intensificar as ações de controle químico realizado pelos agentes de saúde, por meio de nebulização de inseticidas por bombas costais e/ou por bombas veiculares (fumacês) e aplicação de larvicidas.

Obs: O novo inseticida, Cielo, deve ser nebulizado por bomba costal fora do domicílio, observando-se a distância recomendada pelo fabricante para a aspersão do produto.

  1. Fiscalização sanitária de pontos estratégicos: borracharias, lavajatos, ferros-velhos, cemitérios, depósitos e empresas de recicláveis, depósitos de lixo.
  2. Manejo ambiental: intensificar as ações de limpeza urbana regular, por meio da coleta de lixo, e os cuidados com a limpeza de praças, logradouros e prédios públicos.
  3. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.
  4. Comunicação do risco por meio de canais de comunicação existentes no município.

II – AÇÕES PARA A POPULAÇÃO EM GERAL:

  1. Acondicionamento adequado do lixo doméstico.
  2. Limpeza do imóvel: quintal, calhas, piscinas.
  3. Manter cobertos os reservatórios de água: caixas d’água, cisternas, fossas, outros reservatórios.
  4. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.

Para denúncia e informações:

Coordenação de Dengue/GVEDT/Suvisa/SES

Telefone: (62) 3201-7879

Endereço Eletrônico: denguegoias@gmail.com

Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores – CVCAV/GVast/Suvisa/SES

Telefone: (62) 3541-3851

Endereço Eletrônico: svetores@gmail.com  e  vetores.saude@goias.gov.br

Suvisa: 150 ou 62 3201-3523

Visa Goiânia: 156 ou 62 3524-1637

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